O presidente do Líbano, Michel Aoun, informou a o que disse ser a possível causa da gigantesca explosão ocorrida no porto de Beirute nesta terça-feira (4). O galpão, apontado como local para guardar materiais ilegais apreendidos no porto, armazenava 2.750 toneladas de nitrato de amônio, que foram apreendidas há alguns anos por um navio e podem ter causado a grande explosão registrada no local.
A declaração foi divulgada pela BBC nesta terça-feira (4), após uma reunião de emergência do Conselho Supremo de Defesa no palácio presidencial de Baabda.
“Não descansarei até que a pessoa responsável pelo que aconteceu o responsabilize e imponha as penalidades mais severas porque é inaceitável que um carregamento de nitrato de amônio esteja presente há 6 anos em um armazém sem tomar medidas preventivas”, disse ele, de acordo com o canal LBCI News.
Em sua conta no Twitter, o presidente libanês classificou como “inaceitável” que 2.750 toneladas de nitrato de amônio fossem armazenadas sem segurança. Uma investigação está em andamento para determinar a causa da explosão.
Mais cedo, o Ministério do Interior do Líbano informou que a agência de alfândegas do país seria responsável para esclarecer sobre a presença do material altamente explosivo na região portuária.
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