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Corpo de soldado morto em quartel é levado com a família para Borba

Jhonatha Pantoja, 18, será sepultado na cidade dos seus familiares, após ter sido velado em Manaus. Ele foi morto enquanto estava em serviço no quartel. A família do jovem pede Justiça pelo caso.

04/08/2020 às 14h54
Por: Jéssyca Seixas Fonte: A Crítica
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Divulgação
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Familiares do soldado do Efetivo Variável Jhonatha Correa Pantoja, 18, do 7° Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro, foram transportados junto ao corpo do jovem ao município de Borba, por meio de um avião do Aeroclube do Amazonas, localizado na Avenida Professor Nilton Lins, bairro Flores, Zona Centro-Sul de Manaus, na manhã desta terça-feira (4).

Jhonatha foi morto por um tiro enquanto estava em serviço, na madrugada desta segunda-feira (3). Aline Batista, esposa do tio da vítima, informou que colegas de farda do jovem estiveram presentes no velório do solado. “Eles disseram que era para abrirmos um inquérito”, afirmou a familiar.

Ela informou, ainda, que os colegas do jovem foram instruídos a manterem-se em sigilo sobre o caso. Um deles teria visto o corpo de Jhonatha em uma cova, além de ter presenciado o momento no qual funcionários do quartel limpavam o sangue do local onde Jhonatha foi encontrado morto, conforme relatou a familiar.

“Ele [Jhonatha] me mandava mensagens, dizendo que espancavam como forma de treinamento de resistência”, afirmou Batista.

A familiar disse, ainda, que o Exército devolveu os pertences do soldado à família, mas ainda não o celular do falecido.

Em nota emitida nesta terça-feira (4), o Comando Militar da Amazônia (CMA) informou que, “após ouvido um disparo, o plano de defesa do aquartelamento do 7° BPE foi acionado. O Soldado Jhonatha foi encontrado caído com o seu fuzil, o qual foi recolhido para a perícia do armamento”. O caso ocorreu por volta das 3h5.

O CMA disse, também, que o militar foi socorrido, ainda com vida, e levado ao Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, onde foi constatado o óbito, por volta das 3h30.

Um Inquérito Policial Militar (IPM), acompanhado pelo Ministério Público Militar, foi instaurado para apurar as circunstâncias do ocorrido. “O 7° BPE reafirma seu compromisso em estar prestando toda a assistência necessária aos familiares”, informou o CMA.

Jhonatha servia há cerca de seis meses e veio de Borba a Manaus. Morava com familiares. “Ele era carinhoso. Nunca nos deu problema em nada. Estava realizando o sonho dele”, disse uma parente, no Aeroclube, momentos antes de embarcar para ir ao município.

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