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Em junho, número de pessoas com sintomas de Covid-19 cai 58,4%, no AM

Pesquisa do IBGE mostra que 148 mil pessoas (3,7%) relataram ter sentido sintomas como perda de cheiro ou sabor, tosse e febre e dificuldade para respirar, ou tosse e febre e dor no peito, em junho, no Amazonas.

23/07/2020 às 13h26
Por: Jéssyca Seixas Fonte: A Crítica
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Dados da PNAD COVID19, divulgados nesta quinta-feira (23) pelo IBGE, mostram que 148 mil pessoas (3,7%) relataram ter sentido sintomas como perda de cheiro ou sabor, tosse e febre e dificuldade para respirar, ou tosse e febre e dor no peito, em junho, no Amazonas. O número é 58,4% menor que o do mês anterior, quando 356 mil pessoas (8,8%) relataram ter tido sintomas conjugados.

Em 7,7% dos domicílios totais, e em 7,3% dos domicílios com idosos, no Estado, havia ao menos um morador que relatou ter apresentado um ou mais sintomas conjugados. Estes percentuais foram, respectivamente, 19,1% e 16,2%, no mês anterior. 

A pesquisa também levantou que 57 mil pessoas que estavam com sintomas conjugados, que podem estar relacionados à COVID 19, procuraram estabelecimento de saúde. Elas representam 38,8% do total de pessoas que tiveram esses sintomas; percentual maior em relação a maio, quando 24,4% das pessoas com sintomas conjugados procuraram estabelecimento de saúde.

A PNAD COVID19, em sua parte de saúde, investiga a ocorrência de alguns dos principais sintomas associados à síndrome gripal e, consequentemente, à COVID19. Em junho, na pesquisa do IBGE, foram perguntados, para todos os moradores do domicílio, se na semana anterior à entrevista, algum deles apresentou: febre; tosse; dor de garganta; dificuldade de respirar; dor de cabeça; dor no peito; náusea; nariz entupido ou escorrendo; fadiga; dor nos olhos; perda de cheiro ou de sabor; e dor muscular. É importante destacar que a identificação de ter ou não apresentado o sintoma é feita pelo morador do domicílio e que não se pressupõe ter um diagnóstico médico, ou seja, os sintomas são referidos pelo morador. 

Em decorrência da pandemia de COVID19, muitos estudos na área da saúde têm identificado alguns sintomas que podem estar mais associados à presença do vírus COVID19. Neste sentido, e seguindo esta literatura, foi possível conjugar os sintomas de forma a apresentar um indicador síntese de pessoas que referiram ter algum dos sintomas conjugados. Os sintomas utilizados foram: 

• perda de cheiro ou de sabor; ou

• tosse e febre e dificuldade para respirar; ou

• tosse e febre e dor no peito.

Os resultados apresentados terão como foco a presença de algum dos sintomas de síndromes gripais, assim como o indicador síntese de sintomas conjugados.

No mês de junho, a PNAD COVID19 estimou que 342 mil pessoas (ou 8,5% da população) no Amazonas, apresentaram algum dos sintomas pesquisados de síndromes gripais. o número é 55,3% menor do que o indicado em maio, quando 764 mil pessoas (ou 18,9% da população) afirmaram ter sentido algum dos sintomas. 

Em termos do indicador síntese, 148 mil pessoas (ou 3,7% da população) apresentaram sintomas conjugados de síndrome gripal que podiam estar associados à COVID-19 (perda de cheiro ou sabor ou febre, tosse e dificuldade de respirar ou febre, tosse e dor no peito), no Estado. O número é 58,4% menor do que o mostrado pela pesquisa no mês anterior, em maio, quando 356 mil pessoas (ou 8,8% da população) afirmaram ter sentido sintomas conjugados.

Em junho, considerando o total de domicílios com resença de idosos (979 mil) no Estado, em 75 mil ou 7,7% dos domicílios havia pelo menos uma pessoa com sintomas conjugados, ou seja, que podiam estar relacionados à COVID-19. Em comparação com o mês de maio, quando em 185 mil domicílios (19,1%), havia pelo menos uma pessoa com sintomas conjugados, o número é 59,5% menor.

Dentre o total de domicílios do Amazonas, 246 mil tinham pessoa idosa como morador. Deste total de domicílios com pessoa idosa, 18 mil ou 7,3% tinham ao menos um morador com sintomas referenciados conjugados. O número é mais de 55% menor do que o do mês anterior, quando 40 mil ou 16,2% dos domicílios com pessoa idosa tinha alguém com sintomas conjugados.

Com relação às Grande Regiões, a Região Norte foi, em junho, assim como em maio, aquela que apresentou o maior percentual de pessoas com algum sintoma gripal (8,9%, equivalente a 1,2 milhões de pessoas), assim como o maior percentual de pessoas com algum dos sintomas conjugados (3,1% ou 564 mil de pessoas). Apesar de os percentuais serem os maiores entre as Grandes Regiões, os números de junho tiveram queda expressiva de mais de 60% (63,7% e 60,3%, respectivamente) em relação a maio, quando 18,3%, equivalente a 3,3 milhões de pessoas apresentaram algum sintoma gripal, e 7,8% ou 1,4 milhão de pessoas tiveram sintomas conjugados.

Os percentuais de pessoas que sentiram algum sintoma gripal e sintomas conjugados nas Grandes Regiões foram, respectivamente: Norte – 8,9% e 3,1%; Nordeste – 8,4% e 1,6%; Sudeste – 6,8% e 0,7%; Sul – 6,6% e 0,4%; e Centro-Oeste – 6,4% e 0,9%.

Além disso, cerca de 25,8% (ou 88 mil) das pessoas que apresentaram algum dos sintomas pesquisados procurou atendimento em estabelecimento de saúde; percentual maior de procura em relação ao mês anterior, quando 16,7% procuraram atendimento. Em maio, porém, o número de pessoas que apresentaram algum dos sintomas gripais e foram a estabelecimento de sáude foi bem maior: 127 mil pessoas. Ou seja, com a queda do número de pessoas com sintomas, um maior percentual de pessoas que precisavam procurou um estabelecimento de saúde para atendimento.

 Entre aqueles que apresentaram algum dos sintomas conjugados, o percentual de procura a estabelecimento de saúde foi de 38,8% (ou 57 mil pessoas). A pesquisa mostra que o número de pessoas com esses sintomas, que procuraram estabelecimento de saúde, foi menor em relação ao mês anterior, quando 87 mil pessoas buscaram atendimento. Entretanto, o percentual de pessoas que sentiram sintomas conjugados e que buscaram estabelecimento de saúde foi maior, pois, em maio, foi de 24,4%, apenas.

A procura por atendimento poderia ser feita em mais de um estabelecimento, seja na rede pública de acesso a toda população, seja na rede privada. No entanto, a maioria das pessoas (3 milhões e 553 mil ou 88,6%) não possuíam plano de saúde, em junho, no Amazonas. As que possuíam plano de saúde no Amazonas eram 458 mil ou 11,4%.

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