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Para assumir cargo, Rafael entregou laudo que não aponta doença mental

Rafael deve passar por um exame de sanidade mental, pois a defesa quer provar que ele possui problemas psiquiátricos

16/07/2020 às 08h53
Por: Fernanda Souza Fonte: Em Tempo
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Reprodução
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Rafael Fernandes Rodrigues, de 31 anos, deve ser submetido a um exame de sanidade mental. Ele confessou ter matado a Miss Manicoré Kimberly Karen Mota, que tinha 22 anos, com golpes de faca, em maio deste ano. A defesa tenta comprovar que ele tem problemas mentais, buscando uma regressão de regime prisional. No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) afirmou que um laudo psiquiátrico comprovou que o analista judiciário não possuía problemas mentais quando assumiu o cargo no órgão em outubro de 2017. 

Conforme o TRT, o concurso público realizado pelo órgão, no qual Rafael obteve aprovação, não exige, especificamente, exame de sanidade mental. Para assumir o cargo, Rafael teve de apresentar laudo emitido por médico psiquiatra atestando aptidão do candidato para o exercício do cargo. O requisito foi preenchido por ele, ou seja, o exame comprovou que ele não possuía problemas mentais ou intelectuais que o impedisse de exercer o cargo. 

O TRT não passou informações sobre os detalhes ou qual médico emitiu o laudo. Entretanto, a promotoria pode solicitar, por meio da justiça, que o documento seja confrontado no tribunal com o exame feito pela defesa de Rafael.

O novo exame deve ser realizado na enfermaria do Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde Rafael está preso desde o dia 17 de maio deste ano. A reportagem tentou contato com o advogado Ricardo Lasmar - que, mais uma vez, não se pronunciou sobre os questionamentos.

O crime

Kimberly foi encontrada morta na madrugada do dia 12 de maio, no apartamento de Rafael, na avenida Joaquim Nabuco, no bairro Centro, Zona Sul de Manaus. 

Aos policiais, ele confessou a autoria do assassinato de Kimberly e afirmou que decidiu matar a jovem após ver uma mensagem indesejada no celular dela.

"Fui à cozinha e escolhi a faca maior", declarou ele, sobre a arma utilizada para acabar com a vida e os sonhos da vítima. Ele permanece preso e aguarda julgamento do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM). 

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