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Bolsonaro confirma pastor Milton Ribeiro como novo ministro da Educação

Sucessor de Abraham Weintraub assumirá com o desafio de se manter no cargo. Os dois últimos escolhidos nem chegaram a assumir

10/07/2020 às 16h59 Atualizada em 10/07/2020 às 17h03
Por: Fernanda Souza Fonte: Metrópoles
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Reprodução
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou nesta sexta-feira (10/7) Milton Ribeiro como novo ministro da Educação. A pasta está sem titular desde que Abraham Weintraub deixou a chefia e se mudou para os Estados Unidos, enquanto aguarda ter o nome aprovado para ocupar um cargo no Banco Mundial. A formalização do novo titular foi feita no fim da tarde, em post no Facebook do presidente, e logo depois em edição extra do Diário Oficial da União.

– Indiquei o Professor Milton Ribeiro para ser o titular do Ministério da Educação.

– Doutor em Educação pela USP.

Publicado por Jair Messias Bolsonaro em Sexta-feira, 10 de julho de 2020

Milton Ribeiro é pastor na Igreja Presbiteriana e, segundo seu currículo na plataforma Lattes, é graduado em teologia e direito e tem mestrado em direito e doutorado em educação. Ele também é membro do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie, mantenedora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, da qual foi vice-reitor.

Em maio de 2019, foi nomeado por Bolsonaro para a Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP). O órgão tem como função investigar ministros e servidores do governo, caso cometam alguma irregularidade. O mandato de Ribeiro está previsto para terminar em 2022, mas, aceitando o posto de ministro do governo, terá de abrir mão do cargo na CEP.

Desde a saída de Weintraub, Bolsonaro tentou nomear dois ministros, mas ambos não resistiram à pressão e acabaram não assumindo o MEC. O primeiro foi Carlos Alberto Decotelli, nome que surpreendeu por estar fora do radar dos cotados. O outro, Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, chegou a encabeçar a lista de favoritos logo que o cargo de ministro ficou vago.

Decotelli renunciou antes mesmo de tomar posse por incluir falsas qualificações no currículo. Ele chegou a chefiar o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) antes de o órgão ser entregue ao Centrão, mas não resistiu à pressão de ter sido desmentido por duas universidades onde teria feito doutorado e pós-doutorado.

Já Renato Feder, que havia sido chamado ao Palácio do Planalto para uma conversa com Bolsonaro logo após a saída de Weintraub, chegou a dizer que fora convidado e aceitado, antes de informar, após pressões de olavistas e militares, que recusava o cargo. Ele foi indicado depois da exoneração de Decotelli.

Em um ano e sete meses de governo, o próximo ministro será o terceiro nome a, de fato, ocupar a cadeira de ministro da Educação. Antes de Weintraub, Ricardo Vélez Rodrigues, primeiro escolhido de Bolsonaro, deixou o cargo após se envolver em uma série de polêmicas, entre elas a publicação de edital autorizando compra de livros com erros e propagandas e o pedido de filmagem de crianças cantando o Hino Nacional.

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