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Rodrigo Maia critica Lava Jato, pede fiscalização e diz que Moro ‘virou político’

Durante a entrevista Maia falou sobre a reforma tributária e o programa Renda Brasil.

06/07/2020 às 13h07
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Metrópoles
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Divulgação
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou neste domingo (5), a Operação Lava Jato e pediu mais fiscalização nos trabalhos da força-tarefa. A fala de Maia foi dada durante entrevista com à GloboNews.

Maia também falou do ex-ministro Sérgio Moro (Justiça) e da relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o Congresso. “Espero que o procurador-geral da República [Augusto Aras] consiga organizar o trabalho. Não é uma questão de interferência no trabalho dos procuradores, que têm independência. Mas alguém tem que coordenar, alguém tem que fiscalizar. Se não, acima da força-tarefa de Curitiba parece que não há nada. Precisa ter”, disse Maia.

De acordo com denúncias feitas em 2019, os nomes de Rodrigo Maia e do presidente do Senado, David Alcolumbre, apareciam de forma abreviada, “Rodrigo Felinto” (o nome completo do deputado é Rodrigo Felinto Ibarra Epitácio Maia)  e “David Samuel” (nome completo: David Samuel Alcolumbre Tobelem).

A equipe de Augusto Aras vem procurando possíveis inconsistências e erros em denúncias apresentadas pela Lava Jato. A avaliação é que essa “camuflagem” dos nomes de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre seria uma técnica para os procuradores de Curitiba investigarem autoridades sem se submeterem aos foros adequados.

Sobre Moro, Maia avalia que o ex-ministro “virou político” e tem força para ser candidato à presidência nas eleições de 2022: “Se ele for candidato, é candidato fortíssimo. Acho que fez bom trabalho no Ministério da Justiça. Falei que ele é político porque as ações dele depois que saiu do ministério são todas de político. Na minha opinião, ele caminha pra política. E acho bom que ele participe do processo”, disse Maia.

Durante a entrevista Maia falou sobre a reforma tributária e o programa Renda Brasil. Sobre a reforma, Maia é contrário a criação de um imposto semelhante à CPMF. “Sou radicalmente contra CPMF ou um imposto disfarçado. Até 1º de fevereiro, enquanto eu for presidente, não contem com a presidência da Câmara, não será pautada criação de imposto”.

Já sobre o programa Renda Brasil, Rodrigo Maia disse que é o seria “mais do mesmo”. “Olha, eu acho que o Renda Brasil é mais do mesmo, é unificar o que já existe de programa, ampliar o valor médio de R$ 180 para R$ 230, R$ 250 e manter isso como um programa de transferência de renda. Eu acho que precisamos ir além do programa de transferência de renda”, disse Maia.

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