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Filhos de Bolsonaro criticam aprovação de PL contra fake news e exaltam 'tias do zap'

Flávio, Eduardo e Carlos criticaram o projeto de lei nas redes sociais. 'Não cegará as tias do zap e seus esforços serão em vão', escreveu Eduardo

01/07/2020 às 10h23 Atualizada em 01/07/2020 às 10h28
Por: Fernanda Souza Fonte: O Dia
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Reprodução
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Filhos do presidente da República, Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro usaram as redes sociais para criticar a aprovação do Projeto de Lei 2630, conhecido como a PL das fake news, no Senado Federal. Entre as críticas, os parlamentares da família Bolsonaro acusaram o projeto de se tratar de uma tentativa de censura e de ferir a garantias individuais dos cidadãos.

O deputado federal  Eduardo Boslonaro afirmou que o PL não vai minar as críticas ou "cegará as tias do zap". "Quem acha q aprovar o PL da censura 2630 fará com que cessem as críticas ou cegará as tias do zap está enganado. Uma criação espontânea silenciada sempre é sucedida por outra criação espontânea. Os esforços de vocês será em vão (SIC). Derrotaremos vcs e lembramos disso na eleição."

Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também se referiu ao PL como "Lei da Censura". O parlamentar, que deve participar da votação do projeto na Câmara, adiantou que votará contra a aprovação da matéria. "Já adianto meu voto: sou totalmente contrário a toda tentativa de "regulamentar" (CENSURAR) as redes sociais. Rejeito qualquer ato que retire liberdade do cidadão e lutarei contra isso", publicou.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que participou da votação nessa terça-feira, 30 - votando contra - chamou o projeto de "PL da Censura". Flávio também afirmou que o projeto é inconstitucional.

"O PL da Censura é inconstitucional, atropela garantias individuais. E tem vício insanável: quem decide o que é Fake News? Postar que é contra cotas raciais e a favor das sociais, é racismo? Pastor defender que família é homem e mulher, é preconceito? #PL2630Nao #CalaaBocaNaoMorreu", escreveu o senador

Por sua vez, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou que o projeto não se trata de uma tentativa de combate às fake news. Para o vereador, o projeto ataca a liberdade e o "raciocínio sem cabresto".

"Nunca se tratou da palavrinha politicamente correta: 'fakenews' O problema sempre foi o crescimento do raciocínio sem cabresto, o que não ocorre quando existe o conluio da mídia com os engravatados, usando o seu dinheiro. Pedantes Ególatras, aqui jamais será uma Coreia do Norte", disse.

"Não éramos um país livre e que parece que estamos perdendo a liberdade. Desde que me lembro, nunca fomos um país livre. Fazemos parte de uma nação que começou a tentar sair do buraco há pouco e todos temos muito para desfazer diante de décadas de tesouradas."

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