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Decotelli chega ao Planalto. Expectativa é de que ele peça demissão

Segundo a FGV, o ministro não foi pesquisador da instituição. Ele ainda teve o doutorado e o pós-doutorado questionados por universidades.

30/06/2020 às 14h31
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Metrópoles
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Divulgação
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Poucos dias depois de ter sido escolhido como o novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli chegou no Palácio do Planalto no início da tarde desta terça-feira (30/06). A expectativa é de que, diante da repercussão negativa pelas informações falsas contidas em seu currículo, ele peça demissão do cargo.

Segundo pessoas próximas a ele, o professor teria redigido uma carta pedindo a sua saída do governo.

Decotelli entrou no lugar de Abraham Weintraub, que foi exonerado da pasta após chamar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos”.

Antonio Paulo Vogel, secretário-executivo do MEC, também foi chamado ao Planalto. Ele entrou no elevador que leva ao gabinete da Presidência sem dar detalhes da pauta do encontro com Jair Bolsonaro (sem partido). Disse apenas que teria uma reunião.

A revelação de uma série de incorreções nas informações prestadas por Dacotelli sobre a sua formação deflagrou uma crise dentro do Palácio do Planalto e o governo decidiu adiar a posse do ministro e fazer um pente-fino em sua carreira.

Após ter o seu doutorado e o seu pós-doutorado desmentidos entre sexta-feira (26/06) e segunda (29/06), nesta terça, foi a vez foi de a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informar que, diferentemente do que constava em seu currículo, Carlos Alberto Decotelli não foi pesquisador ou professor da instituição.

Decotelli é próximo do filho do presidente Eduardo Bolsonaro e também do secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, que chegou a ser cotado para a pasta.

Na semana passada, o nome de Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, ganhou força, mas ele acabou não sendo escolhido pelo presidente. Ele é um dos cotados para a substituição. O Metrópoles revelou, no entanto, que Feder foi denunciado por uma fraude milionária com governos estaduais quando era administrador de uma empresa.

Os militares do governo apoiam o nome do educador Antônio Freitas, que também estava entre os avaliados antes da nomeação de Decotelli, e de Antônio Testa, que chegou a fazer parte do MEC e foi demitido pelo ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez.

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