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Manaus,11/07/2025

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Delegado diz que quadrilha de pistoleiros não participou das mortes de Marielle e Anderson

O bando foi alvo de uma operação das Polícias Civil e do Ministério Público do Rio.

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Delegado diz que quadrilha de pistoleiros não participou das mortes de Marielle e Anderson Reprodução
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O delegado titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Daniel Rosa, disse, nesta terça-feira, que a principal quadrilha de matadores de aluguel do Rio não participou dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. O bando foi alvo de uma operação das Polícias Civil e do Ministério Público do Rio. A Polícia Civil só descobriu a existência de integrantes do grupo de matadores de aluguel que atuava no Rio, há mais de 10 anos, justamente por causa das investigações do Caso Marielle.


Ao tentar buscar os autores dos homicídios da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, os investigadores ouviram três deles, em agosto de 2018. No entanto, a partir de outubro daquele ano, após denúncia anônima para a DHC apontando o sargento reformado Ronnie Lessa como assassino da parlamentar, a atuação do bando foi descartada.


Inicialmente, o Escritório do Crime foi a nossa primeira linha de investigação. A partir de uma apuração mais profunda, descobrimos que o grupo não participou do homicídio da Marielle. Além de termos provas de que Ronnie Lessa executou Marielle, momentos antes da morte dela, o grupo de Mad (Leonardo Gouvêa da Silva) assassinava outra vítima, Marcelo Diotti. Em razão deste confronto de horários, vimos que o grupo não poderia ser responsável por matá-la — esclareceu Daniel Rosa.


O empresário Marcelo Diotti foi morto na noite do dia 14 de março de 2018, quase ao mesmo tempo em que Marielle e Anderson eram assassinados. O delegado ressaltou ainda que o crime contra Diotti ocorreu num restaurante da Barra da Tijuca, enquanto o da vereadora foi no Estácio.


Ronnie Lessa foi quem matou Marielle. Apesar de ele ter aproximação com o Escritório do Crime, nós nunca tivemos este dado concreto de ele ter integrado o grupo criminoso. O Escritório do Crime é um verdadeiro grupo de matadores de aluguel. Grupo muito perigoso contratado por outras organizações criminosas para matar seus desafetos — concluiu o delegado.


As mortes de Marielle e Anderson ocorreram em 14 de março de 2018, na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Zona Norte do Rio. Um Cobalt prata fechou o Agile branco onde estavam os dois e uma assessora parlamentar, que escapou com vida.


Marielle tinha acabado de sair de um evento chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas", realizado na Rua dos Inválidos, na Lapa, e seguia para a sua casa na Tijuca. Ela foi a quinta vereadora mais votada do Rio nas eleições de 2016.




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