O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou na tarde desta quinta-feira (25/06), por meio de suas redes sociais, que o novo ministro da Educação será o professor Carlos Alberto Decotelli da Silva.
Cerca de 20 minutos depois do anúncio do presidente, a nomeação do Decotelli foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
O professor assume o cargo uma semana após o ex-ministro da pasta Abraham Weintraub anunciar que deixaria o governo, para assumir um cargo de diretor representante do Brasil no Banco Mundial, em Washington (EUA).
Oficial da Marinha, Carlos Alberto Decotelli da Silva presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) entre fevereiro e agosto do ano passado.
De acordo com um levantamento do Metrópoles, durante os 169 dias que ficou à frente do órgão, o agora novo ministro da Educação esteve ausente do FNDE 38 vezes.
Nesse período, segundo dados divulgados pelo Portal da Transparência, o governo federal desembolsou R$ 67 mil. Decotelli esteve em destinos como Salvador, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife e Natal, entre outros.
Desde o governo de transição do então presidente eleito, Jair Bolsonaro, Decotelli dava expediente continuamente no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
Decotelli é financista, escritor e professor. Especializado em administração financeira, o chefe do FNDE estudou em instituições como a Bergische Universitãt Wuppertal, na Alemanha, Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, Fundação Getúlio Vargas e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Decotelli é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), mestre pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), doutor pela Universidade de Rosário (Argentina) e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha.
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