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Mário reforça que Fluminense não jogará em junho e afirma que não vai atuar no Maracanã

'Considero um desrespeito atuar ao lado de um hospital de campanha', disse o presidente do Tricolor

19/06/2020 às 14h04 Atualizada em 19/06/2020 às 14h06
Por: Fernanda Souza Fonte: O Dia
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O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, voltou a criticar o recomeço do Campeonato Carioca no meio da pandemia do novo coronavírus. Enquanto Flamengo e Bangu abriam a quarta rodada da competição no Maracanã, o mandatário afirmou, em entrevista ao "Troca de Passes" que, além de não querer entrar em campo em junho, pedirá a troca de local. O estádio recebe um dos hospitais de campanha para tratar os infectados pela COVID-19.

"Vamos fazer um pleito na federação que mande nosso jogos no Nilton Santos ou em São Januário. Considero um desrespeito atuar ao lado de um hospital de campanha", disse Mário, que ainda rechaçou a possibilidade de atuar com público, mesmo que o governo libere.

"Não vamos reabrir o estádio. Mesmo que o decreto libere. Se entrarmos no Brasileiro e todos estiverem com o portão fechado, não acho justo que o Rio de Janeiro tenha portões abertos. Não queremos causar desequilíbrio na competição como estão fazendo com a gente. Se não houver decisão favorável para retornarmos no início de julho ou para ter 10 ou 15 dias de treino, não vamos jogar. O Flu não entra em campo dia 22 ou 25 em hipótese alguma", afirmou.

Uma medida provisória assinada por Jair Bolsonaro nesta quinta-feira decretou que o direito de imagem do clube passa a ser do mandante do jogo. Essa mudança aconteceu após uma conversa do presidente da República com o mandatário do Flamengo, Rodolfo Landim, em Brasília. Antes, os dois clubes tinham que autorizar para que a partida fosse exibida. Mário Bittencourt criticou a mudança.

"Estamos indo na contramão das maiores ligas de futebol do mundo. Portugal, que tem negociação dessa forma, tem a maior disparidade entre os dois clubes maiores e o restante. Tem uma questão legal. Uma MP editada no meio de uma pandemia sem a participação dos clubes, sequer fomos consultados. Podemos definir que é válido? Sim, mas tem que ouvir todos. Já está errado pela maneira que foi feito".

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