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Amigo que levou Lenita para morte faz revelações à polícia

O jovem identificado como João Mateus Souza Sarmento esteve no prédio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), nesta terça-feira (2)

03/06/2020 às 08h23
Por: Fernanda Souza Fonte: Em Tempo
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Reprodução
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Após ter o rosto estampado em todos os noticiários policiais de Manaus, João Matheus Souza Sarmento, de 19 anos, decidiu comparecer, nesta terça-feira (2), ao prédio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), para prestar depoimento sobre a morte da adolescente Lenita Silva da Silva, de apenas 14 anos. Ela foi encontrada morta na noite do dia 23 de maio deste ano, em um ramal no bairro Tarumã, na Zona Oeste de Manaus. A polícia informou que, no dia do crime, João buscou Lenita na casa dela no bairro Compensa, antes de ela ter sido encontrada morta.

O delegado Paulo Martins, titular da DEHS, informou em coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira (2), que João foi apontado como peça chave na elucidação do crime, após a polícia ter acesso ao celular de Lenita e detectar que ele é a última pessoa com quem ela havia conversado. Em troca de mensagens pelo Facebook, ele convidou a jovem para uma festa e teria ido buscá-la na casa da avó. Lenita foi vista pela última vez entrando em um carro modelo Gol, de cor vermelha.

Emboscada

O que aconteceu no trajeto? João já sabia que estava levando Lenita para a morte? João assistiu a execução da menina? Ele teria sido utilizado como isca sem saber a intenção dos verdadeiros assassinos? Essas são algumas da questões que puderam ser esclarecidas com o depoimento do rapaz.

Maiores detalhes dessa conversa com as autoridades policiais ainda não foram divulgados. Entretanto, a reportagem obteve informações de que ele teria dito que não sabia que a garota seria assassinada ao convidá-la para sair. Assim como Lenita, ele teria sido surpreendidos pelos "amigos". No meio do caminho, a adolescente teria sido questionada pelos assassinos sobre supostas ameaças a uma facção. Naquele momento, segundo João, ela soube que poderia ser morta.

Questionada sobre a reportagem, a equipe de investigação não quis comentar as supostas afirmações dele durante depoimento.

Desenrolar da história

Naquela quinta-feira (23), em que a foto de João foi divulgada, ele ainda não era considerado suspeito  de participar do crime. Mas o que levou João a apagar a conta no Facebook em que conversou com a adolescente? Foi acompanhado de uma advogada que ele esclareceu isso.

Na época do crime, familiares de Lenita informaram que duas horas após sair da casa da avó, eles já souberam da notícia da morte da menina. Para a DEHS, familiares relataram não conhecer João. 

Antes de aparecer morta, a jovem disse que estava sendo ameaçada e pediu um favor para uma amiga. "Caso ela desaparecesse, que a miga divulgasse fotos dela na mídia", contou a família na ocasião.

O caso da adolescente pode ser mais um resultado da guerra do tráfico de drogas, no bairro Compensa. As investigações em torno do caso continuam em andamento e o depoimento de João deixa a polícia cada vez mais perto de encontrar quem assassinou a adolescente.

No Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça não consta nenhum mandado de prisão contra o jovem, ainda não há informações se ele foi liberado ou permanece detido na especializada. 

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