O número de enterros registrados nos cemitérios públicos e privados de Manaus nesta segunda-feira (1°), foi de 43 mortes. A quantidade corresponde à media de enterros que costumava ser registrada na capital antes da pandemia. Em abril, houve pico de 140 sepultamentos em 24 horas, o maior desde o início da pandemia de Covid-19.
De acordo com a Prefeitura, nos espaços administrados pela Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), foram sepultamentos 31. Já nos particulares, ocorreram 12 enterros.
Ainda de acordo com a Semulsp, no total de sepultamentos no sistema público, nove foram de óbitos em domicílio e oito utilizaram o serviço SOS Funeral, gerenciado pela Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc).
Entre as causas de morte, três pessoas tiveram no atestado a confirmação para Covid-19. Outras sete pessoas foram registradas como causa desconhecida e também oito por motivo de síndrome ou insuficiência respiratória ou ainda parada cardiorrespiratória.
Desde o dia 13 de maio, Manaus teve uma queda significativa no número de enterros diários em cemitérios na última semana. Além disso, de acordo com a prefeitura, houve também uma redução nos números de acionamentos do Samu na cidade.
Até a última segunda-feira (1º), a capital amazonense registrou mais de 41 mil casos de Covid-19, com mais de 2,1 mortes.
Média de enterros
Antes da pandemia do novo coronavírus, a média nos cemitérios da Prefeitura era de 40 enterros por dia. O número de mortes em Manaus disparou desde então e, até o dia 25 de abril, ficou 108% acima da média histórica.
Diante do aumento, medidas mais extremas tiveram que ser adotadas no maior cemitério público da capital: caixões são enterrados em valas comuns, caixões foram enterrados empilhados medida cancelada após revolta de familiares e instalação de contêineres frigoríficos para comportar corpos que aguardam o enterro.
Mín. ° Máx. °