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Retorno das igrejas será gradativo e coerente, avalia Joelson Silva

Até então, as igrejas estavam fora do protocolo de intenções que libera alguns setores das restrições impostas pelo novo coronavírus, a partir da data em questão.

28/05/2020 às 09h11 Atualizada em 28/05/2020 às 09h17
Por: Fernanda Souza Fonte: Amazonas1
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Reprodução
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O anúncio de que os fieis poderão retornar de forma gradativa às celebrações presenciais nas igrejas, a partir do próximo dia 1º, feito pelo Governo do Estado na tarde desta quarta-feira (27), foi uma medida sensata e coerente, na avaliação do presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Joelson Silva (Patriota). O chefe do legislativo já havia se manifestado sobre o assunto, pela manhã, ao solicitar a inclusão de ao menos 30% de pessoas nos templos e paróquias da cidade, desde o início e não na segunda quinzena de junho, como estava cogitado.

À tarde, já de posse do conteúdo que seria publicado no Diário Oficial do Estado, o presidente da CMM se mostrou feliz com a decisão tomada.

“É uma medida coerente e sensata. Mais uma vez, o diálogo e o bom senso prevaleceram”, avaliou Joelson Silva.

Até então, as igrejas estavam fora do protocolo de intenções que libera alguns setores das restrições impostas pelo novo coronavírus, a partir da data em questão. A temática repercutiu entre os vereadores e abriu a sessão plenária remota desta quarta-feira, com o envolvimento das bases evangélica e católica.

“Espero que o governador possa rever essa questão e inclua as igrejas nesse processo de retorno às atividades, com um porcentual mínimo de trinta por cento e a manutenção dos cuidados necessários, como deve ser”, disse Joelson Silva, na ocasião.

De acordo com o artigo 5º, inciso I e alínea “a”, a contar de 0h do dia 1º de junho de 2020, igrejas e templos terão 30% de ocupação e o período máximo de uma hora, desde que respeitado um intervalo mínimo de cinco horas entre um evento e outro, de modo a permitir a limpeza adequada no ambiente e evitar aglomeração, tanto na entrada quanto na saída de pessoas.

Vídeo

O chefe do legislativo municipal teve acesso ao vídeo divulgado esta semana nas redes sociais pelo governador Wilson Lima, referente a um estudo feito para que as atividades nas igrejas fossem retomadas somente na segunda quinzena de junho, o que deixou um sentimento de indignação no ar.

Joelson Silva lembrou que as igrejas foram as primeiras a adotar as medidas de isolamento social contra a transmissão da Covid-19 e, sempre que solicitadas, têm ajudado as autoridades a enfrentar o problema, principalmente, no momento de pico da pandemia.

“Sempre que são chamadas para ajudar, na sociedade, as igrejas se colocam prontamente à disposição com as autoridades eclesiásticas, de forma muito tranquila, simples, seguindo as regras ou ordenamento praticados no nosso estado e no nosso país. Tenho certeza que todas saberão fazer, porque são disciplinadas”, ressaltou.

O presidente da CMM também citou o vídeo feito pelo deputado federal Silas Câmara (Republicanos/AM), que fala sobre as igrejas terem ficado fora do planejamento de retorno das atividades, e sugeriu ainda que essa volta aos templos deve seguir todos os parâmetros de cuidados determinados durante a pandemia, com apoio das secretarias de Saúde municipal e estadual.

Limite

No vídeo em que se pronuncia ao lado dos deputados Felipe Souza (Patriota) e João Luiz (Republicanos), que compõem a base evangélica da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Wilson Lima reforça a ideia de respeito ao limite de lotação, que delineia o acesso e não permite a presença de pessoas acima de 60 anos nas igrejas, mas deixa claro que, qualquer medida a ser tomada nesse momento de pandemia, deve ser feita com base nos números apresentados, sob orientações de especialistas e dentro de um diálogo constante com todas as partes envolvidas, para que, segundo o governador, sejam decisões acertadas.

Reabertura

Na terça-feira (26), o governo estadual anunciou a reabertura gradual do comércio a partir do dia 1º de junho, durante a inauguração da primeira ala hospitalar do Brasil para tratamento de pacientes indígenas com o novo coronavírus. A medida vale somente para a capital. No interior, segundo o governador, o retorno das atividades fica a critério de cada prefeitura.

Por sua vez, o prefeito de Manaus, Arthur Neto, pediu cautela quanto à reabertura do comércio na capital, durante o período de pandemia.

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