Publicidade

Ministério Público Eleitoral mantém inquérito sobre bens de Flávio Bolsonaro

Além disso, o caso, passa a receber o auxílio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), o mesmo que investiga o suposto esquema de rachadinha no antigo gabinete do senador

22/05/2020 às 12h40 Atualizada em 22/05/2020 às 12h43
Por: Fernanda Souza Fonte: O Dia
Compartilhe:
Reprodução
Reprodução

Embora a Polícia Federal (PF) do Rio tenha pedido o arquivamento de um inquérito que apura se o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) mentiu ao declarar imóveis nas últimas eleições, o Ministério Público Eleitoral decidiu que vai continuar com a investigação de suspeita de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral.

Além disso, o caso, que está nas mãos da 204ª Promotoria Eleitoral do Rio de Janeiro, passa a receber o auxílio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), o mesmo que investiga o suposto esquema de rachadinha (quando servidores devolvem aos políticos parte dos seus salários) no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Em março, a PF havia pedido o arquivamento do inquérito, mas a Promotoria não concordou e solicitou ajuda ao Gaecc. Isso porque as duas investigações podem se cruzar, já que o inquérito eleitoral apura se o senador mentiu ao declarar seu patrimônio nas últimas eleições de que participou.

A informação a respeito da manutenção do inquérito foi noticiada pelo jornal O Globo e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

"O Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção do MPRJ (GAECC/MPRJ) confirma que passou a atuar no caso a partir de auxílio solicitado pela 204ª Promotoria Eleitoral e que está analisando o inquérito para adoção das medidas cabíveis", informou o Ministério Público, por meio de nota.

Rachadinha

A investigação do Gaecc sobre o esquema de rachadinha está em estágio mais avançado. Há mais de um ano, em abril de 2019, os promotores conseguiram autorização da Justiça para fazer as primeiras quebras de sigilo bancário e fiscal dos investigados. Depois, em dezembro, chegaram a cumprir mandados de busca e apreensão.

O juiz que autorizou as medidas cautelares, Flávio Itabaiana Nicolau, é o mesmo em cujas mãos está a função de decidir sobre o que for produzido no inquérito eleitoral.

O esquema investigado teria o ex-assessor Fabrício Queiroz como operador financeiro. Homem de confiança da família Bolsonaro, ele seria o responsável por receber de volta parte do salário dos funcionários do gabinete de Flávio. O senador nega todas as acusações de irregularidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
°

Mín. ° Máx. °

° Sensação
km/h Vento
% Umidade
% (mm) Chance de chuva
20h00 Nascer do sol
20h00 Pôr do sol
Sáb ° °
Dom ° °
Seg ° °
Ter ° °
Qua ° °
Atualizado às 20h00
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,13 +0,01%
Euro
R$ 5,58 +0,03%
Peso Argentino
R$ 0,01 -0,19%
Bitcoin
R$ 360,401,21 +1,49%
Ibovespa
128,283,62 pts 0.2%
Publicidade