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Alberto Neto defende morte de inocentes em ‘troca de tiro’ de operações policiais

Declaração desastrada foi feita pelo deputado bolsonarista nesta segunda-feira em suas redes sociais.

11/05/2020 às 18h02
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Amazonas1
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Divulgação
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O deputado federal bolsonarista, Capitão Alberto Neto (Republicanos), ultrapassou o limite da responsabilidade ao defender que inocentes morrem no “meio da troca de tiros” durante operações policiais. A declaração desastrada do político amazonense foi feita na tarde desta segunda-feira, 11, em suas redes sociais ao criticar o projeto de lei da deputada fluminense Dani Monteiro (PSOL), que pede o fim de operações táticas nas favelas e comunidades do Rio de Janeiro durante o lockdown da pandemia de coronavírus.

“Mas capitão, às vezes, na troca de tiro morrem inocentes. Sim, pode morrer! Mas a solução não é a retirada da polícia. Mas a retirada do traficante, pelo amor de Deus. Que absurdo é esse? E esse partido aqui no Congresso é contra a milícia. Diz que luta contra a milícia no Rio de Janeiro, que luta contra o tráfico no Rio e faz um projeto como esse”, bradou o capitão para a “tropa” digital.

Uma leitura rápida do projeto de lei da deputada Dani Monteiro mostra que a intenção é suspender durante o lockdonw as “operações táticas” e não de “proibir a entrada de policiais nas favelas do Rio de Janeiro”, como divulgado pelo deputado Alberto Neto.

“A suspensão das operações policiais se refere às operações voltadas para ações táticas da política de segurança, não abrangendo o atendimento à população em geral, por solicitação do serviço de chamada ou registro de ocorrência”, afirma o parágrafo único da proposta. Clique aqui e leia o projeto.

‘Estado Paralelo’

No vídeo, o deputado Alberto Neto afirma que o PSOL busca criar um “estado paralelo” nas favelas do Rio de Janeiro e diz que o fortalecimento das milícias e facções se deu no governo de Leonel Brizola, na década de 90.

 

“Eu sei que já existe esse estado paralelo criado no governo Brizola. Que teve a mesma e brilhante ideia de proibir a entrada de policiais nas favelas do Rio. E qual foi o resultado disso? Facções criminosas fortalecidas e milícias fortalecidas. Meu medo é que partidos como esse se fortaleçam devido à miséria do novo povo, ao utilizarem esses discursos de que estão ao lado do pobre e do favelado”, afirma Alberto Neto.

Mais à frente, o parlamentar aproveita a referência que fez a milicianos e defende Jair Bolsonaro.

“Eles gritam no Congresso que são contra a milícia. Que Bolsonaro é ligado à milícia. Está aqui a prova de quem é ligado com a milícia: é o PSOL por querer tirar as operações policiais das periferias do estado”, diz Alberto Neto.

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