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'Cloroquina não será divisor de águas contra a covid-19', diz Teich

Medicamento foi um dos motivos de embate entre Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, cuja demissão abriu caminho para Teich assumir o cargo neste mês.

30/04/2020 às 19h52
Por: Jéssyca Seixas Fonte: A Crítica
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O ministro da Saúde, Nelson Teich, minimizou nesta quarta-feira a aplicação do medicamento cloroquina no tratamento da Covid-19, a doença respiratória provocada pelo novo coronavírus, dizendo que testes apontaram alta mortalidade da droga que foi amplamente defendida pelo presidente Jair Bolsonaro.

“A cloroquina hoje ainda é uma incerteza. Você teve aqueles estudos iniciais que sugeriram benefícios, mas existem estudos hoje que falam o contrário”, disse Teich em resposta a questionamento de um parlamentar durante audiência por videoconferência no Senado.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, minimizou nesta quarta-feira a aplicação do medicamento cloroquina no tratamento da Covid-19, a doença respiratória provocada pelo novo coronavírus, dizendo que testes apontaram alta mortalidade da droga que foi amplamente defendida pelo presidente Jair Bolsonaro.

“A cloroquina hoje ainda é uma incerteza. Você teve aqueles estudos iniciais que sugeriram benefícios, mas existem estudos hoje que falam o contrário”, disse Teich em resposta a questionamento de um parlamentar durante audiência por videoconferência no Senado.

“Eu tenho uma pessoa, que é o presidente da Novartis, que é quem produz a cloroquina, a hidroxicloroquina, lá na China. Eles tiveram uma ordem de trabalhar 24/7 na produção da hidroxicloroquina, mas isso foi suspenso bruscamente. Conversando com ele, os dados preliminares da China, é que teve uma mortalidade alta, a dose é um pouco maior, e certamente o remédio não vai ser um divisor de águas em relação à doença”.

A cloroquina foi um dos motivos de embate entre Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, cuja demissão abriu caminho para Teich assumir o cargo neste mês.

Enquanto Bolsonaro defendia publicamente a utilização do remédio —repetindo postura do presidente norte-americano, Donald Trump—, Mandetta sempre defendeu uma abordagem mais cautelosa, citando os efeitos colaterais e a falta de eficácia comprovada do medicamento.

Na semana passada, o Conselho Federal de Medicina (CFM) liberou o uso de hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19, inclusive no início dos sintomas —como defendido por Bolsonaro— depois de encontro com o presidente e Teich no Palácio do Planalto.

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