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Novo ministro enfatiza combate à corrupção e promete mais atuação da PF

Ao tomar posse como ministro da Justiça, Mendonça prometeu foco no combate à corrupção e fortalecer a atuação da Polícia Federal.

29/04/2020 às 16h32
Por: Jéssyca Seixas Fonte: UOL
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Divulgação
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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), empossou hoje o novo titular do Ministério da Justiça, André Mendonça. Em cerimônia no Palácio do Planalto, José Levi Mello do Amaral Júnior também foi empossado como novo Advogado-Geral da União.

Autoridades do Judiciário prestigiaram a posse. O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, e o ministro Gilmar Mendes, também do STF, participaram da cerimônia, assim como o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio de Noronha. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também esteve presente.

Ao tomar posse como ministro da Justiça, Mendonça prometeu foco no combate à corrupção e fortalecer a atuação da Polícia Federal.

"Há mais de uma década tenho dedicado meus esforços, na teoria e na prática, ao combate a corrupção", disse Mendonça.

"Vamos fazer operações conjuntas, cobrem de nós mais operações na Policia Federal", afirmou o ministro.

Inicialmente descontraído, Mendonça chegou a fazer uma piada com o presidente Bolsonaro e com a primeira-dama, Michelle — segundo ele, a responsável por controlar o presidente. Ao fim do pronunciamento, no entanto, o ministro demonstrou emoção em suas palavras, com a voz embargada.

Mendonça também elogiou a atuação dos policiais nas atividades de segurança pública — "Temos que reconhecer o valor dos agentes de segurança" —, disse, e prometeu uma gestão "técnica, imparcial e sempre disposta a prestar contas, não só ao chefe da nação, mas a todo o povo", afirmou o ministro.

Aos 47 anos, Mendonça assume o posto que foi ocupado entre janeiro de 2019 e abril de 2020 por Sérgio Moro. O ex-ministro pediu demissão alegando interferência de Bolsonaro no comando da Polícia Federal.

Advogado da União desde 2000, Mendonça foi o titular da Advocacia-Geral da União entre 2019 e 2020. Antes, foi assessor especial de Wagner Rosário, ministro da Controladoria-Geral da União, entre 2016 e 2018.

Também hoje, Alexandre Ramagem deveria assumir o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. No entanto, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, suspendeu a posse, alegando desvio de finalidade.

A decisão, em caráter liminar, foi tomada a pedido do PDT. Em nota, a AGU anunciou hoje que "não irá apresentar recurso em face da decisão do STF que suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal em razão de decreto publicado na tarde desta quarta-feira (29) no DOU que revoga o ato".

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