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Sem anunciar medidas, Teich prega “união” de ministros

Declaração foi dada durante cerimônia de posse, que ocorreu na Palácio do Planalto, menos de 24 horas horas após a exoneração de Mandetta

17/04/2020 às 14h05
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Metrópoles
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Divulgação
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Ao ser empossado ministro da Saúde, o oncologista Nelson Teich afirmou que chefiar a pasta é “o maior desafio da vida profissional”. O novo titular da Saúde pediu união entre os ministérios para combater o coronavírus.

“A ideia é que a gente trabalhe para juntar as informações das pastas. Uma outra coisa é ter maior integração entre os ministérios”, ponderou Teich.

O agora ministro ainda reforçou a necessidade de entender melhor o novo coronavírus para a tomada de decisões. “Toda a Saúde tem que estar atenta”, avaliou.

“A gente tem hoje que trabalhar esse cenário de tanta incerteza, mas existem hoje coisas muito promissoras. Medicamentos que estão surgindo com uma grande possibilidade. A esperança é de que a gente consiga ter solução para o problema mais rápido do que a gente imagina”, salientou.

O novo titular da Saúde afirmou que os pobres serão os mais afetados pela doença. “Isso é comum. A atenção para essas pessoas vai ser total”, enfatizou.

A cerimônia de posse ocorre na manhã desta sexta-feira (17/04), no Palácio do Planalto, menos de 24 horas horas após a exoneração de Luiz Henrique Mandetta.

Teich chegou ao ministério da Saúde depois da saída de Mandetta, que entrou em rota de colisão com Bolsonaro. A indicação ocorreu nessa quinta-feira (16/04).

Além de Teich, Mandetta e o mandatário da país, participaram da cerimônia o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, a primeira-dama da nação, Michelle Bolsonaro, e o ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto.

Entenda a crise
Enquanto o chefe do Palácio do Planalto defende o amplo uso da cloroquina no tratamento da Covid-19 e regras mais brandas de distanciamento social, Mandetta era favorável ao isolamento da população e aguardava respostas mais robustas da ciência para o uso do medicamento.

Durante os últimos 15 dias, os desentendimentos entre o presidente e o ex-titular da Saúde deixaram os bastidores do governo e ganharam os holofotes. A relação se desgastou e resultou na demissão de Mandetta.

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