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Distância social de 1,5 metro não evita contágio, alerta estudo

Segundo o estudo, a recomendação ideal seria o distanciamento de 4 metros

09/04/2020 às 15h28
Por: Fernanda Souza Fonte: BNC
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Um estudo divulgado hoje, dia 9, alerta que a distância social de 1,5 metro, recomendada pelas autoridades de saúde, é insuficiente para impedir o contágio por covid-19. Sobretudo é ressaltado a distância deve ser de pelo menos quatro metros.

Os valores sugeridos no estudo, feito por pesquisadores e engenheiros especializados em dinâmica de fluidos. Estes das universidades de Leuven, na Bélgica, e Eindhoven, na Holanda.

Conforme os idealizadores dessa pesquisa, eles baseiam-se em simulações de como as partículas de saliva se soltam quando as pessoas estão paradas. Assim como quando estão caminhando, correndo ou andando de bicicleta.

“Se alguém transpira, tosse ou espirra enquanto caminha, corre ou anda de bicicleta, a maioria das micropartículas permanece numa corrente de ar atrás dessa pessoa. O que faz com que outra que venha atrás se mova em meio a essa nuvem de micropartículas”, explica Bert Blocken. Ele é professor de engenharia civil nas duas universidades.

De acordo com a constatação do estudo a distância recomendada de 1,5 metro é “muito eficaz” para aqueles que ficam em ambientes fechados. Bem como aos que ficam ao ar livre com bom tempo. Entretanto, essa distância é insuficiente para situações em que as pessoas caminham ou praticam esporte.

Segundo os autores do estudo, o risco é maior quando uma pessoa está atrás da outra. Assim como é reduzido se estiver andando ou correndo lado a lado ou em formação diagonal.

Ainda assim, os especialistas aconselham que, diante dos cálculos realizados, seja mantida uma distância de 4 ou 5 metros ao andar atrás de outra pessoa; Para correr ou andar de bicicleta devagar é de 10 metros, e de pelo menos 20 metros ao andar rápido.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infectou mais de 1,5 milhão de pessoas em todo o mundo.  Dessas morreram quase 89 mil.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo. A partir disso a Organização Mundial da Saúde (OMS) teve que declarar situação de pandemia.

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