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Bolsonaro minimiza efeitos do coronavírus e ataca medidas adotadas por governadores

Presidente também falou sobre os panelaços diários contra ele que acontecem em diversas capitais desde terça-feira

23/03/2020 às 08h19 Atualizada em 23/03/2020 às 08h27
Por: Fernanda Souza Fonte: O Dia
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Reprodução
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite deste domingo, que a previsão do governo federal é que o número de mortes provocadas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil não supere a quantidade de óbitos causados pela gripe H1N1, que, segundo o presidente, foram 800. Na sua fala em entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV, contudo, não ficou claro a que período ele se referia para citar este último número.

Na atualização mais recente feita pelo Ministério da Saúde a respeito do número de casos e mortes pela Covid-19 no país, feita na tarde de ontem, o Brasil já tem 1.546 casos de pessoas contaminadas pelo coronavírus e 25 morte. Em relação aos dados divulgados na véspera, são 418 casos a mais, um aumento de 37%, e mais sete mortes, um crescimento de 39%.

Bolsonaro afirmou que a população brasileira não deve entrar em pânico com a pandemia.

"Você não pode comparar o Brasil com a Itália. Você sabe quantos habitantes temos por quilômetro quadrado na Itália? São 200 habitantes por quilômetro quadrado", disse. "No Brasil, são 24 (habitantes por km²), há uma diferença enorme entre esses países". Ele prosseguiu comentando que "esses vírus acontecem ao longo do tempo no mundo todo".

Panelaços

Alvo de panelaços diários em diversas capitais desde a última terça-feira, Bolsonaro atribuiu os protestos a supostos incentivos pela TV Globo e pela revista Veja. Segundo ele, trata-se de "uma campanha deslavada, descomunal, absurda contra um chefe de Estado que simplesmente teve coragem de cortar propaganda dessas grandes empresas". "Não estou preocupado com a minha popularidade", disse.

O presidente ainda pediu "fé" e "orações" no combate à doença. "Isso passa. Não tem como evitar, no momento não tem vacina, não tem remédio."

Logo em seguida, porém, Bolsonaro voltou a exaltar os testes para avaliar a cloroquina para tratar a Covid-19. O presidente apontou que a hidroxicloroquina, cujo uso original se destina ao tratamento de malária, artrite e lupus, está em falta nas farmácias. De acordo com ele, a indústria farmacêutica conseguirá repor o medicamento nas lojas "a partir de segunda ou terça-feira".

"Há problemas, mas a Anvisa está em contato com nosso semelhante nos Estados Unidos buscando saber até que ponto o reuquinol (nome comercial da hidroxicloroquina) pode ser constatado como importante para a cura de quem vier se acometer do Covid-19", afirmou.

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