Na manhã desta quinta-feira (5), familiares de Bruno de Freitas Guimarães, 24, morto neste sábado (29), promoveram uma manifestação, na Praça dos Três Poderes, em Iranduba (a 27 quilômetros a sudoeste de Manaus), pedindo justiça pela morte do jovem. O ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, está sendo investigado como possível autor do crime.
Segundo informações da mãe da vítima, Adriana Teodora de Freitas, Bruno teria ido levar o primo dele, identificado como Dhellyson dos Santos Freitas, 23, para receber um pagamento de Givancir. “No sábado, ele (Givancir) pediu que o Dhellyson fosse pegar o dinheiro, no sítio. Ele saiu da minha casa com meu filho (Bruno). O dinheiro foi repassado por debaixo do portão”, contou Adriana.
Ainda de acordo com a mãe, os dois seguiram para um ramal para pegar uma panela que seria usada no aniversário de Dhellyson. Na saída do trajeto, eles foram abordados por homens armados e acabaram baleados. O primo da vítima ainda entrou em confronto com um dos atiradores e foi encaminhado à capital, onde passou por procedimentos cirúrgicos e não corre risco de morte.
Nesta segunda-feira (2), o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) acatou o pedido de prisão temporária do ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários, solicitada pela 31° Delegacia Interativa de Polícia (DIP). A equipe de reportagem entrou em contato com responsáveis pelo DIP, mas foi informada que a investigação segue em sigilo.
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