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China relata 254 novas mortes por coronavírus e 15.152 casos em um dia

Número diário de casos deu um salto em relação à média dos dias anteriores, em função de uma nova metodologia adotada na província de Hubei, que é a mais afetada e onde a epidemia teve origem

13/02/2020 às 11h16
Por: Fernanda Souza Fonte: O Dia
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Reprodução
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O número de mortes e pessoas contaminadas com o vírus COVID-19, nome do novo coronavírus, aumentou drasticamente nesta quinta-feira (13), na China, onde o governo destituiu os líderes políticos da província de Hubei e da cidade de Wuhan, berço da doença, alimentando as especulações sobre a gravidade da epidemia que mantém o mundo em suspense.

As autoridades chinesas registraram 242 novas vítimas fatais em apenas um dia na província de Hubei, o que eleva a 1.355 o número mortos pela epidemia na China continental.

Além disso, também confirmaram 14.840 novos casos de contágio, o que eleva a quase 60.000 o total de portadores da doença, um aumento enorme provocado pela adoção de uma nova metodologia na definição dos casos relativos à epidemia do COVID-19.

O governo do Vietnã anunciou um período de 20 dias de quarentena em Son Loi, uma cidade de quase 10.000 habitantes próxima a Hanói, e se tornou o primeiro país além da China a adotar uma medida tão drástica.

Em um comunicado, a Comissão de Saúde de Hubei, que agora inclui na contagem de casos oficiais que foram "diagnosticados clinicamente".

Isso significa que as imagens de pulmão em casos suspeitos podem ser consideradas suficientes para diagnosticar o vírus, ao invés de testes padrão de ácido nucleico.

De acordo com a Comissão de Saúde, a mudança significa que os pacientes podem receber tratamento "o mais rápido possível" e ser "consistentes" com a classificação usada em outras províncias.

A entidade acrescentou que havia feito a mudança "à medida que nossa compreensão da pneumonia causada pelo novo coronavírus se aprofunda e à medida que acumulamos experiência em diagnóstico e tratamento".

"Neste tipo de epidemia há dois métodos: vasculhar de forma ampla para que nenhum enfermo fique de fora ou fazer uma detecção precisa, que leva mais tempo", declarou à AFP Kentaro Iwata, professor da Universidade de Kobe (Japão) e especialista em doenças infecciosas.

"O dilema sempre existe", completou Iwata, que considerou "compreensível" que as autoridades de Hubei optem pela primeira solução ante a urgência.

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