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Manaus,11/07/2025

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Após ser rejeitado, cão surdo é adotado por estudante surdo

O estudante mora com outras 3 pessoas: dois surdos e um filho de pais surdos.

Só notícia boa
Após ser rejeitado, cão surdo é adotado por estudante surdo Reprodução
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Após ser devolvido por uma família, um cão surdo de 11 meses acabou encontrando um novo lar e por coincidência, o novo dono dele é um estudante surdo.


João Gabriel Duarte Ferreira, doutorando em estudos da tradução na Universidade de Santa Catarina foi quem adotou o Jögan.


O estudante mora com outras 3 pessoas: dois surdos e um filho de pais surdos.


O grupo já tinha uma cadela, mas o estudante queria um cachorro surdo, assim como eles e foi então que um dos amigos descobriu a Diretoria de Bem-Estar Animal, Dibea.


Jögan tinha sido adotado com 45 dias e devolvido havia pouco mais de um mês.


O estudante entrou em contato com a diretoria e se propôs a adotar o cachorro.


O processo de avaliação durou três dias e o cachorrinho está com a nova família desde a última quinta-feira, 9.


“Estamos felizes com ele. E temos muita empatia nele, por causa da identidade surda. Ele está feliz, porque temos nossas estratégias de adaptação para casa, para nós, surdos, com os nossos costumes, como apagar e ligar luz toda vez pra chamar o Jögan, como fazemos conosco”, contou João.


Entrosado


João conta que o cãozinho já se deu bem de cara com a cadela, Gabi, e que ele é dócil, manso, bem comportado e aprende rápido.


“Já sabe alguns sinais de Libras [Língua Brasileira de Sinais] e desde quinta aprendeu os sinais de passear, pedir pra sair, esperar”, relatou o estudante.


Além de um novo lar, o cãozinho recebeu um novo nome.


Até então ele se chamava Pirata.


“Alguns dias antes de saber da adoção, eu estava lendo sobre Jögan, um tipo de olho. É de anime japonês. Aí apareceu o cachorro com esse olho igualzinho”, explicou João.


Segundo o Dibea, dos 150 animais recolhidos, 90% são adultos e 40% em situação especial, ou seja, são animais idosos ou com alguma deficiência.


Entre eles, há cegos e vários sem perna e geralmente as pessoas evitam cães e gatos com essas características, disse a Diretoria.




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