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Laudo aponta que Alice, morta por traficantes no AM, não foi estuprada

O corpo dela foi encontrado pela própria família no dia 4 de dezembro do ano passado enterrado em uma área de mata no Tarumã. A suspeita é que ela tenha sido morta por traficantes

07/01/2020 às 14h21
Por: Fernanda Souza Fonte: Em Tempo
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Reprodução
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Passados mais de 30 dias que o corpo da jovem Alice Vieira de Lima, de 16 anos, foi encontrado, o exame necroscópico, realizado pelo Instituto Médico Legal (IML), concluiu que Alice não foi abusada sexualmente.

O corpo da jovem foi encontrado pela própria família no dia 4 de dezembro de 2019, enterrado em uma área de mata no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus.

Segundo informações do IML, não houve indícios de abuso sexual e a causa da morte de Alice foi traumatismo cranioencefálico por ação perfuro contundente, provocado por arma de fogo. 

Alice foi encontrada morta exatamente 25 dias após desaparecer na comunidade União da Vitória, no bairro Tarumã, quando teria sido sequestrada por traficantes da área.

Relembre o caso

Alice desapareceu na tarde do dia 9 de novembro de 2019, por volta das 15h. Segundo informações, ela teria sido sequestrada, torturada e morta por traficantes que atuam na comunidade União da Vitória.

No dia seguinte ao desaparecimento, criminosos entraram em contato com familiares da adolescente por um perfil ativo no Facebook e enviaram vídeos de Alice morta.  Logo após a família tomar conhecimento do vídeo, equipes policiais iniciaram as buscas na região, mas não encontraram o corpo.

Persistência

Mesmo com a polícia tendo encerrado as buscas, a família da adolescente não desistiu de procurar o corpo e continuou a percorrer toda a área de mata do bairro Tarumã, por conta própria. Durante toda a trajetória, a família recebeu várias denúncias anônimas de pontos referenciais de onde Alice poderia estar enterrada.

No dia 4 de dezembro de 2019, por volta das 8h, a família encontrou o corpo de Alice em uma área de mata alagada, conhecida como “Poção", naquela mesma região. Apesar de 25 dias de óbito, o corpo de Alice permaneceu preservado.

Devido à dificuldade de acesso, o corpo só foi removido do local na manhã do dia seguinte com o apoio do Corpo de Bombeiros.

Posteriormente, o cadáver foi encaminhado ao IML, onde foram realizados os exames periciais e liberado para velório e sepultamento, que aconteceu na manhã do dia 6 de dezembro de 2010, por volta das 19h, no Cemitério Parque Tarumã, Zona Oeste de Manaus.

Nota

Questionada sobre o andamento das investigações, a delegada Marília Campello, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), se limitou a dizer, por meio da assessoria, que as investigações em torno do caso seguem em andamento, mas que nenhum envolvido no crime foi preso.

“Mais informações não poderão ser repassadas no momento para não atrapalhar as investigações”, informou a nota da PC-AM.

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