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Mãe é proibida de fazer prova com filho de quatro anos e denuncia universidade de Manaus

Coordenação da unidade alegou que criança não poderia entrar na sala em dia de prova.

13/12/2019 às 10h44 Atualizada em 13/12/2019 às 10h49
Por: Fernanda Souza Fonte: G1
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Reprodução
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Mãe de um menino de quatro anos de idade, a aluna de uma universidade particular de Manaus denunciou a coordenação da instituição após ser proibida de fazer uma prova porque levou o filho à sala com ela. A situação aconteceu na manhã desta quinta-feira (12), no Centro da capital.

Fabíola da Conceição Guerreiro de Araújo, de 26 anos, contou que já havia assistido a uma aula anteriormente com o filho, e não encontrou nenhum problema. Desta vez, ela se deparou com uma situação que definiu como “constrangedora”.

“Os funcionários me barraram no momento em que eu estava subindo para a sala. Eles me fizeram voltar e ir para a coordenação. Quando cheguei lá, a coordenadora disse que eu não podia entrar com a criança porque era dia de prova e eles têm respaldo de lei. Disse que eu não podia nem assistir à aula”, relatou.

Segundo relato da aluna, os funcionários da instituição falaram que ela deveria deixar o filho do lado de fora. Diante da situação, ela entrou em contato com o marido, Marcelo Araújo, para que este ficasse com a criança enquanto ela realizava o exame.

Marcelo contou que a esposa chegou à faculdade por volta das 8h30, com a criança, porque tiveram problemas com a babá. No local, ficou sabendo do ocorrido. “Eles [funcionários] falaram que tinha aviso no prédio falando que não podia entrar com criança, sendo que não tem aviso nenhum”, afirmou o marido.

Após o término da prova, o casal seguiu para a 24º Companhia Interativa Comunitária (Cicom) onde registrou um boletim de ocorrência. Orientados pelo advogado da família, Marcelo contou que avaliam a possibilidade de abrir um processo contra a universidade por danos morais.

“O advogado disse que não existe lei nenhuma [sobre participar de aula com o filho]. Na hora da situação, ela [Fabíola] pediu que provassem, mas eles não tinham como provar, não tinham argumentos jurídicos na hora”, disse Marcelo.

Fabíola relatou ainda que, sequer, conseguiu confirmar com o professor que aplicaria o exame se teria qualquer impedimento da parte dele.

“Eu não cheguei a falar com o professor, porém, no momento em que eu estava falando com a coordenadora e os funcionários, ele me viu. Mas passou direto, não parou”, acrescentou Fabíola.

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