A conselheira-presidente do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Yara Lins dos Santos, presidiu sua última sessão ordinária à frente do órgão na manhã desta quarta-feira (11). Na ocasião, passou o bastão ao conselheiro Mario de Mello, que tomará posse do cargo nesta segunda-feira (16), em cerimônia no Teatro Amazonas.
Yara foi a primeira mulher na história da Corte de Contas a assumir a presidência do órgão, em 2018. Em um balanço de sua gestão, a gestora destacou que a humanização e ampliação da tecnologia no processamento e armazenamento de dados foram prioridades durante o seu biênio.
“Estou saindo com satisfação e sentimento de dever cumprido. Foram muitos avanços no controle do tribunal. Acabamos com processos antigos de duas décadas. O prestador de contas fica se sentindo bem aliviado de prestar contas em processos antigos”, declarou a conselheira.
A conselheira destacou ainda que durante o biênio 2018/2019 atuou no desenvolvimento de projetos para serem realizados em gestões futuras, como a reposição da mão de obra. Segundo ela, mais de cem funcionários se aposentaram no período.
O conselheiro Mario de Mello agora tem o desafio de dar continuidade ao processo. E já garantiu que a realização de um concurso público será um dos focos principais do órgão na sua gestão.
“Na nossa administração, o marco principal será o concurso público. Houve uma queda muito grande no número de funcionários que se aposentaram. O Tribunal não pode parar. A ideia é que no próximo ano ou em 2021 já possamos dar início ao concurso público, para aparelhar o Tribunal de Contas com o principal instrumento que ele tem, o recurso humano”, disse.
A preservação ambiental também tem sido um dos braços do TCE. Nos últimos dois anos foram assinados termos de cooperação técnica com instituições e órgãos de controle. O novo sistema de energia elétrica rendeu ao órgão um reconhecimento em nível nacional no Marco de Medição e Desempenho e Agilidade dos Tribunais, conforme contou o conselheiro Julio Assis Pinheiro.
“Cuidamos do meio ambiente pensando no futuro. Precisamos ter responsabilidade como instituição de controle, e também fiscalizar esse grande patrimônio chamado Amazônia”, disse o conselheiro que também é coordenador de projetos ambientais do TCE.
Sessão
Ainda durante a última sessão do ano, foram julgados 105 processos pelos conselheiros Júlio Pinheiro, Érico Desterro, Josué Filho, Ari Moutinho Júnior e Mario de Mello, além dos auditores Luiz Henrique, Mário Filho e Alípio Filho.
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