Com o auditório lotado por familiares e amigos do réu Gustavo Sotero e da vítima Wilson Justo Filho, além de estudantes de Direito, a defesa do delegado usou de vários recursos, na tarde desta sexta-feira (29), para convencer o conselho de sentença de que ele agiu em legítima defesa.
O experiente advogado Cláudio Dalledone usou de toda a sua expertise para mostrar que o réu, seu cliente, agiu para salvar a própria vida.
Por várias vezes, o advogado fez uso de encenação teatral do ataque que Sotero sofreu e que, segundo ele, o levou a sacar a sua arma, uma pistola calibre PT .40 e atirar no advogado Wilson Filho.
Dalledone, durante a sua fala de defesa, também tentou derrubar a classificação de tentativa de homicídio e convertê-la para lesão corporal pelos tiros que atingiram as também vítimas Fabíola, Yuri e Mauricio.
O advogado também destacou o que ele chamou de “tropa de elite da Ordem dos Advogados do Brasil”, de ter se voltado para condenar o réu.
Dalledone encerrou a sua fala pedindo justiça e dizendo que ninguém tem o direito de matar, mas também não é obrigado a morrer. Para Sotero, o advogado lembrou a frase que Jesus falou antes de morrer: “perdoe porque eles não sabem o que fazem”.
Por decisão do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), não haverá réplica e, agora, o conselho de sentença se recolhe para a votação. A previsão do juiz Celso de Paula é que até as 20h saia o veredito do Júri.
Mín. ° Máx. °