Há cinco meses no Brasil, Jorge Jesus faz história com os títulos brasileiro e da Libertadores. Agora, além do estilo de jogo com posse de bola, controle e pressão no campo do adversário, o Mister tem chamado a atenção pelo uso do colete à beira do campo.
Na virada sobre o River Plate, pela Libertadores, na volta do intervalo, enquanto o time perdia por 1 a 0, Jorge Jesus decidiu tirar o colete. E deu certo. Com dois gols de Gabigol, já nos minutos finais, o Flamengo virou e faturou o título sul-americano.
— Eu falei com a rapaziada: é o colete. E não deu outra. Ele voltou para o segundo tempo com o blazer, e o time virou. Já vou avisando ao mister: no Mundial, nada de colete. Vai de blazer que dará certo — brinca o empreendedor Daniel Lima.
Na quarta, diante do Ceará, o roteiro se repetiu. No retorno para o segundo tempo, sem o colete, o Rubro-Negro não só virou, como goleou por 4 a 1.
— Ele faz um trabalho diferenciado, tem mostrado coisas que fogem da mesmice dos treinadores daqui. Acho que deveria ter mais técnicos de fora por aqui, no meu time, inclusive. E tomara que essa moda do colete do mister pegue e a gente possa vender bastante — brinca o consultor Ricardo Batista (que é torcedor do Fluminense), da loja de ternos Lu Rodrigues.
Após o duelo o com os cearenses, Jorge Jesus foi questionado sobre tirar o colete no segundo tempo. O treinador português admitiu ter um lado supersticioso, mas disse que o Flamengo virou por ser uma grande equipe.
— Tirei o colete no segundo tempo porque estava um pouco pesado. É claro que temos todos temos um pouco de superstição, mas não foi por isso que o Flamengo virou os dois jogos. Virou porque é muito bom — avisa o Mister.
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