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Sotero se irrita com análise de perito sobre intenção de atirar para matar

Réu teve que ser contido pelos advogados, ao tentar intervir pedindo para falar. Advogados de acusação e Ministério Público tentam derrubar tese de legítima defesa

29/11/2019 às 08h53
Por: Fernanda Souza Fonte: Acrítica
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Reprodução
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O Ministério Público e assistentes de acusação no julgamento do delegado da Polícia Civil Gustavo Sotero tentam derrubar a tese de legítima defesa por, por meio das imagens feitas no local do crime. Tese é a considerada como a principal estratégia utilizada pela defesa de Sotero no caso.

Os assistentes contrataram o perito Ricardo Molina, que fez uma análise detalhada e comentou a dinâmica de como acontece o crime com base no comportamento das vítimas, do réu e das outras pessoas que estavam no local.

Para os assistentes da acusação, a análise técnica dos peritos serviu para mostrar e tirar todas as dúvidas do conselho de sentença sobre o que aconteceu.

A advogada Catharina Estrela perguntou ao perito Molina se os tiros disparados por Sotero foram feitos com a intenção de matar, no que este respondeu que sim, pois ele fez cinco disparos num espaço de dois segundos.

A resposta afirmativa do perito irritou Sotero, que tentou intervir, pedindo para falar. O delegado foi contido pelos advogados.

O segundo dia do julgamento encerrou com a explicação técnica das imagens do local do crime pelos peritos Molina e Jussara Hocke, contratada pela defesa do réu.

O julgamento deverá recomeçar nesta sexta-feira (29), com o interrogatório do réu. A previsão é que o caso se encerre por volta das 21h, conforme informou o advogado Aniello Aufiero.

Entenda o caso

Este é o segundo dia de julgamento do que ficou conhecido como o “Caso Sotero”. Gustavo Sotero é acusado de matar a tiros o advogado Wilson Justo Filho, após um desentendimento dentro de uma casa noturna de Manaus no dia 25 de novembro de 2017. Ele também está sendo julgado por tentativa de homicídio contra Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira (viúva de Wilson), Maurício Carvalho Rocha e Yuri José Paiva Dácio de Souza. Os três baleados durante a confusão. O julgamento deve ir até esta sexta-feira (29).

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