Mauricio Carvalho Rocha, uma das três vítimas da tentativa de homicídio praticada pelo delegado da Polícia Civil Gustavo Sotero, ficou emocionado no momento que era interrogado pelo promotor de justiça George Gomes.
Mauricio é a segunda testemunha a ser ouvida no primeiro dia de julgamento do delegado. Ele falou sobre a reação dos pais, que de acordo com ele, são idosos.
Tendo como base as imagens das câmeras de segurança da casa no momento do crime, Mauricio explicou o que aconteceu no dia do evento.
Segundo Mauricio, ele estava próximo a Sotero e viu quando o réu foi atingido por um soco no rosto, chegando a tombar e, quando se reergueu, “já foi puxando a arma que tinha na cintura”.
“Quando ouvi a quantidade de tiros, imaginei que se tratava de um atentado terrorista”, disse. À pedido da acusação, a vítima chegou a levantar a camisa e mostrar a marca do tiro aos jurados.
Durante o depoimento da vítima, houve momentos que o advogado Dalledone se alterou com perguntas que estavam sendo feitas pelo promotor à vítima.
O clima chegou a esquentar e o juiz Celso de Paula, que está presidindo o júri, chegou a acionar a segurança feita pela Polícia Militar e solicitou às partes que mantivessem a calma e fizessem seus trabalhos com respeito.
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