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Delegado Péricles fala sobre saída do PSL para seguir Bolsonaro

Único parlamentar estadual do PSL no Amazonas, Péricles divulgou ontem à noite que renunciou a presidência municipal do partido na intenção de acompanhar o presidente

14/11/2019 às 12h47
Por: Fernanda Souza Fonte: Acrítica
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Reprodução
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O deputado estadual Delegado Péricles (PSL) explicou nesta quinta-feira (14) na Assembleia Legislativa (ALE-AM) que não vai sair de imediato da legenda para seguir o presidente Jair Bolsonaro na criação do novo partido intitulado Aliança pelo Brasil. "Não posso sair agora pela fidelidade partidária", afirmou.

Único parlamentar estadual do PSL no Amazonas, Péricles divulgou ontem à noite que renunciou a presidência municipal do partido na intenção de acompanhar Bolsonaro no abandono do PSL nacional. Referindo-se à regra eleitoral de "fidelidade partidária", em que um deputado pode perder o mandato eletivo ao sair de uma sigla sem justa causa, o parlamentar deve esperar até o ano que vem a saída formal.

"Vou esperar a janela partidária. Estamos nesse processo de criação do partido e assim que houver condições, os parlamentares irão seguir para ele. Sigo com o presidente Bolsonaro. Desde o ano passado, uma das condições para entrar na política e ser candidato era de estar ao lado dele, e mantenho minha postura e propósitos políticos. Renunciei ontem para deixar claro que assim que for criado, e deve ser em breve, o novo partido, sigo para ele", explicou.

Uma das regras que permite um deputado sair do partido sem perder o mandato é a criação de um novo. A Justiça Eleitoral permite que partidos solicitem a devolução do mandato eletivo por entender que o candidato foi eleito pela proporcionalidade dos votos, diferente dos pleitos majoritários como prefeito e governador.

Fundo Eleitoral e eleições municipais

Maior sigla com parlamentares eleitos em 2018, o PSL deve ter recursos somados dos fundos eleitoral e partidário algo em torno de R$ 360 milhões para as campanhas eleitorais de 2020, caso o Congresso aumente o orçamento para o ano que vem. A grande quantia se deu pela popularidade de Bolsonaro, que ajudou a eleger candidatos em todo o Brasil, em busca também dos recursos.

Para Péricles, mesmo sem o aporte financeiro, o novo partido, que deve ser criado até início de abril, terá como principal objetivo os ideiais políticos. "Sou indiferente ao fundo partidário. Para mim não importa. Ano passado, minha campanha foi recursos, sem estrutura, sem experiência para esse novo momento da política. Claro que o fundo ajuda a estruturar um partido, mas não é fundamental", enfatizou.

Sobre a concorrência ao pleito municipal para vereador e prefeito do ano que vem, o parlamentar disse que espera a criação da Aliança pelo Brasil até 4 de abril, período que antecede seis meses das eleições. "Para que se possa concorrer e cumprindo esse período, a ideia é termos um candidato", respondeu se referindo ao posto de prefeito de Manaus.

Indagado se aceitaria um possível convite do novo partido a se lançar à prefeitura, Péricles comentou que "é uma tratativa que terá que ser feita". "Preciso cumprir bem meu mandato a não ser que haja um acordo que entenda o meu nome como bom para concorrer, podemos conversar. Mas, em tese, não pretendo", indicou.

Além dele, simpatizantes de Bolsonaro como o superintendente da Suframa, coronel Alfredo Menezes, esperam o aval de parlamentares de Brasília para começarem a mobilização para fichas de inscrição ao novo partido. Embora ainda não haja diretrizes definidas, Menezes figura como um dos possíveis nomes a presidir no estado a nova sigla.

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