Em declaração conjunta nesta quarta-feira (13/11/2019), os presidentes da China, Xi Jinping, e do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), anunciaram a assinatura de acordos bilaterais entre os dois países e a intenção de estreitarem mais os laços comerciais.
Bolsonaro agradeceu a manifestação da Chinade reconhecer a soberania da Amazônia brasileira e a disposição de o país asiático contribuir para que o Brasil possa agregar valor à pauta de exportações.
“Estou muito honrado com a visita e muito feliz pela continuidade do que conversamos há poucas semanas”, disse o brasileiro, referindo-se à visita que fez à China no fim do mês passado.
“A China é nosso principal parceiro comercial. Queremos mais que ampliar, diversificar, as nossas relações comerciais”, disse Bolsonaro. “É um país de destaque no mundo. A forma como vê o Brasil, bem como, há pouco, garantir sua identidade no tocante à soberania de nossa Amazônia. Gesto de grandeza que nos fortalece”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro afirmou que o governo vai “cada vez mais tratar com dedicação, carinho, respeito e consideração esse gesto do governo chinês”.
O presidente chinês, em contrapartida, agradeceu a receptividade e apontou que a relação com o Brasil interessa muito à China, principalmente pela liderança do país na América Latina e no Caribe.
“A China avalia como positivos os esforços do governo brasileiro para promover o desenvolvimento socioeconômico do país”, enfatizou o presidente chinês. “Temos confiança no futuro do país e esperança em fortalecer amizade e cooperação entre China e Brasil e aprofundar confiança política e mútua, aumentar e melhorar o comércio e investimento”, completou.
O representante enfatizou que os países vão continuar a discutir cooperação em agricultura, mineração, óleo e gás, ciência e tecnologia, infraestrutura, entre outras áreas.
Maior parceira comercial do Brasil — o fluxo comercial com o país asiático foi de US$ 98,7 bilhões no ano passado — a China compra vastas quantidades de commodities brasileiras. No último ano, a demanda do país por soja e outros produtos agrícolas disparou em meio à guerra comercial da China com os Estados Unidos.
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