O delegado de Polícia Civil Gustavo Sotero esteve na manhã desta terça-feira (12) no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE), situado na Av. André Araújo, Zona Centro Sul da capital, para regularizar documentos eleitorais. Sotero teve a prisão preventiva decretada em 2017 pela morte do advogado Wilson Justo Filho, que foi atingido por tiros disparados pelo delegado durante uma discussão dentro de uma casa de shows em Manaus.
Sotero chegou ao local sem o uso de algemas e acompanhado por um homem, possivelmente policial civil. Ele cumpre prisão provisória na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, na Centro-Oeste da capital, até o julgamento.
De acordo com a assessoria do TRE, presos em situação provisória podem requisitar atualização de documentos eleitorais e até mesmo votar. “A pessoa só não pode votar quando é condenada após o trânsito em julgado”, afirmou a assessoria do Tribunal.
Marcado para acontecer no dia 29 de outubro, o julgamento do delegado foi adiado para o dia 27 de novembro. Um erro na seleção de nome dos jurados que iriam compor a banca causou o adiamento da sessão.
Saídas
No dia 23 de outubro, o delegado foi flagrado circulando e fumando fora das dependências da Delegacia Geral da Polícia Civil. À época, a Polícia Civil informou, por meio de nota, que Sotero é conduzido, em algumas ocasiões, ao Departamento de Controle e Avaliação (DCA), e que sempre é acompanhado por um policial civil.
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