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Consumidor do AM terá conta de energia reduzida em 5,7%, a partir de 1º de novembro

A redução foi aprovada nesta terça-feira (29) pela Aneel, agência reguladora do setor. Para os consumidores da baixa tensão, a redução média será de 5,73% e para os da alta tensão, a baixa média será de 6,40%

30/10/2019 às 10h11
Por: Fernanda Souza Fonte: D24am
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Reprodução
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (29), o reajuste tarifário anual da Amazonas Energia, com redução média de 5,96% nas contas de luz. Para os consumidores residenciais, a queda será de 5,91%. Já os ligados na baixa tensão, a redução será de 5,73% e para os de alta tensão, a baixa será de 6,4%.

As novas tarifas entram em vigor em 1º de novembro para as cerca de 998 mil unidades consumidoras atendidas pela concessionária de energia no Amazonas.

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, destacou durante a análise do processo que a ação da agência de antecipar a quitação da Conta de Desenvolvimento Energético fez com que a maioria dos reajustes que a Aneel está deliberando ao longo do ano seja negativo.

“Se a gente observar uma média, o reajuste tarifário em 2018 teve uma média de 15%, neste ano de 2019 os reajustes que estamos deliberando está com uma média inferior a 3%”, disse Pepitone.

Para a Aneel, o pagamento antecipado da Conta ACR (empréstimo feito no passado pelas concessionárias para cobrir os custos com compra de energia), medida adotada pela agência dentro de sua Agenda de Desoneração Tarifária, foi um dos principais motivos da queda nas tarifas da empresa. A ação contribuiu com redução de 5,36% no presente reajuste.

Para o diretor-presidente da Amazonas Energia, Tarcísio Rosa, a redução na tarifa, resulta de um trabalho puramente técnico, capitaneado pela Aneel, que avaliou os custos da distribuidora ao longo do ano para a próxima tarifa. De acordo com o presidente, quando os custos reduzem, obrigatoriamente essa redução deve ser repassada para os clientes.

Para o executivo, a distribuidora continuará trabalhando para que as tarifas de energia não sejam mais impactadas pelas fraudes e furtos de energia. “O caminho é o combate às perdas de energia, que representa 35% de toda energia necessária ao suprimento do Estado do Amazonas e, que os custos dessas irregularidades, fazem parte dos componentes que integram as tarifas, ou seja, toda a população, comércio, indústria pagam pela prática irregular de furto de energia”.

A concessionária Amazonas Energia foi privatizada em dezembro do ano passado. O consórcio Oliveira Energia/Atem arrematou a distribuidora de energia que era controlada pela Eletrobras, ao ofertar um Índice Combinado de Deságio na Flexibilização Tarifária e Outorga igual a zero.

O grupo foi o único a ofertar uma proposta pela distribuidora. Ao lance mínimo, a companhia não abre mão de qualquer flexibilização em nível de perdas ou custos operacionais.

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