Fragmentada há muito no Amazonas, a esquerda dá os primeiros sinais de realinhamento.
Está discutindo a sucessão do ano que vem, na capital, mas de olho nas eleições gerais de 2022 para enfrentar a direita, representada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), candidato à reeleição.
O movimento nessa direção já reúne sete partidos: PT e PCdoB, que sempre se mantiveram próximos, apesar das diferenças; PDT, PSB, PSOL, PSTU, que se distanciaram do PT; e o PMN, que dá guinada à esquerda amazonense com saída de Chico Preto da presidência da legenda.
Duas reuniões já foram realizadas com a presença de representantes das sete legendas e a próxima está marcada para ocorrer nesta quinta-feira, dia 24.
Nesse grupo, estão nomes já considerados pré-candidatos a prefeito de Manaus, como é o caso de José Ricardo (PT), Vanessa Grazziotin (PCdoB), Hissa Abrahão (PDT), Marcelo Amil (PMN) e Serafim Corrêa (PSB), que resiste a ser inserido na agenda política com postulante ao cargo.
Por enquanto, ninguém aposta numa coligação envolvendo essas siglas esquerdistas no ano que vem, até porque os partidos serão obrigados lançar candidaturas majoritárias para ajudar suas chapas de vereador, que, em 2020, será a primeira por novo critério de eleição, ou seja, ganha quem tiver mais voto.
Mas, apesar disso, a disposição ao diálogo já considerada um avanço diante da Babel erguida por essas agremiações nas últimas eleições no Estado.
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