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‘Serei eleito novamente’, diz ex-vereador preso por estelionato no AM

O vereador disse que sofre de perseguição política e afirma ser inocente.

10/10/2019 às 12h05
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Em Tempo
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Josemar Antunes
Josemar Antunes

"Eu vendi o imóvel que era meu e não matei ninguém. Isso é perseguição política e vou provar a minha inocência. Na próxima eleição estarei eleito". Essa é a declaração do ex-vereador do município de Presidente Figueiredo (a 114 quilômetros de Manaus), Maurício Gomes de Souza, de 43 anos, conhecido como "Magom", preso por estelionato.

Maurício Gomes foi preso preventivamente com a esposa dele, Maria Jussara da Silva Marreiro, de 32 anos, na tarde de quarta-feira (9). O casal passou a ser investigado após um imóvel onde morava alugado ter sido vendido no valor de R$ 2,6 milhões.

O proprietário da residência registrou no mês de julho deste ano um Boletim de Ocorrência (BO) relatando que Maurício Gomes e a esposa se beneficiaram do imóvel por meio de uma procuração falsa.

A partir disso, foi instaurado um inquérito policial em torno do caso que constatou, de fato, o crime de estelionato cometido pelo casal. A ordem judicial foi expedida no dia 2 de setembro deste ano, pela juíza Margareth Rose Cruz Hoagen, da 4a. Vara Criminal.

De acordo com o delegado Demétrius Queiroz, adjunto da Delegacia Especializada em Roubo, Furtos e Degradações (Derfd), Maurício Gomes e Maria Jussara foram presos em um condomínio de luxo, no bairro Ponta Negra, na Zona Oeste da capital.

Consta nos inquéritos de polícia que Maurício Gomes já responde por homicídio, dois estelionatos e falsificação de documentos públicos.

"Nossa equipe estava investigando o casal algum tempo que possui vários crimes. O casal morava alugado com contrato de compra e venda, em um condomínio de luxo, na avenida Efigênio Salles, no bairro Aleixo, na Zona Centro-Sul Centro-Sul. Eles deram três cheques sem fundos, no valor de 1 milhão cada. E por meio de documentos falsos, comprovado que não foi assinado pelo proprietário, venderam para outra pessoa pela quantia de R$ 2.6 milhões. Maurício possui vários processos criminais", disse o delegado Demétrius Queiroz.

Defesa

Ao ser questionado, durante coletiva de imprensa, Maurício negou os crimes e afirmou que as acusações são frutos de perseguição política. Na ocasião, ele disse que o imóvel vendido era de sua propriedade e que não matou ninguém.

"Eu sofro alguns anos perseguição política e sou pai de quatro filhos, casado há 12 anos. A casa era minha porque comprei no valor de R$ 2.58 milhões e não houve cheque sem fundo. Eu fui um parlamentar que mais denunciou a corrupção em Presidente Figueiredo. Sobre o homicídio não matei e nem mandei matar ninguém. Quem é para estar algemado é pessoa que vendeu a casa. Daqui a pouco vou estar solto por ser inocente. Quando sair daqui vou voltar para Câmara de Vereadores", garantiu.

O casal foi indiciado por estelionato. Ao término dos procedimentos cabíveis, Maurício Gomes será levado para o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM). Maria Jussara será encaminhada ao Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF). Ambos ficarão à disposição da Justiça.

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