Anderson Magno da Silva, 40, o tio que dopou, estuprou a própria sobrinha é concursado e trabalhava em um hospital público da capital, exercendo a função de técnico de enfermagem.
Segundo a polícia, na casa dele onde Aline foi encontrada morta nesse domingo (6) foram encontrados vários medicamentos que podem ter sido furtados da unidade hospitalar. Por isso, além do estupro, ele também vai responder por peculato:
“Na residência do autor encontramos uma farta medicação que possivelmente pode ser produto de furto, mandamos verificar junto a coordenação do hospital para saber se de fato essa medicação é oriunda de lá. Se for, ele vai responder também por peculato”, explicou o delegado Paulo Martins, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Magno é enfermeiro formado e teria administrado remédios injetáveis na sobrinha porque momentos antes, ela teria reclamado que estava passando mal. Uma vez dopada, ele decidiu estuprá-la.
Após o estupro, Aline teria vomitado devido a grande dosagem medicamento e acabou morrendo sufocada no próprio vômito. Para escapar do crime, ele criou a história de que teria encontrado a menina morta pela manhã, supostamente vítima de mal súbito.
A versão caiu por terra, quando os peritos acharam sangue nas partes íntimas. Anderson, porém, sustenta que essa foi a única situação em que ele a violentou, embora ela dormisse com certa frequência no imóvel.
Aline era muito ligada a prima, filha de Anderson e na noite do crime, teria saído com ele e a garota para um shopping. No fim do passeio, a prima seguiu para a casa da mãe e ela ficou só na companhia do enfermeiro.
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