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Adail Filho pode ser solto, nesta terça-feira

Pela lei, a prisão temporária tem duração de cinco dias, mas, de acordo com o Ministério Público do Estado, ela pode ser prorrogada por mais cindo dias

30/09/2019 às 10h03 Atualizada em 30/09/2019 às 10h07
Por: Fernanda Souza Fonte: D24am
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Reprodução
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O prefeito de Coari, Adail Filho, pode ser solto, nesta terça-feira (1º), data em que encerra o período de cinco dias referentes ao prazo da prisão temporária. Ele está detido desde a última quinta-feira (26), no quartel do Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM), no quilômetro 17 da rodovia AM-010, próximo a barreira, após a deflagração da operação ‘Patrinus’. Porém, de acordo com o Ministério Público do Estado (MPE-AM), por lei, a prisão dele pode ser prorrogada por mais cinco dias.

Ainda conforme informações do MPE-AM, os promotores começam, nesta segunda-feira (30), a fazer a análise do material apreendido durante a operação que investiga um esquema criminoso criado para fraudar licitações, lavar dinheiro e corromper a estrutura de poder de Coari (a 363 quilômetros a oeste de Manaus). O procedimento é chamado de ‘audiências de deslacre’.

As investigações em torno do caso estavam sendo realizadas há cerca de 18 meses e estima-se que o esquema tenha movimentado, aproximadamente, R$ 100 milhões, durante os anos de 2017 e 2018, valores que envolvem, por exemplo, fraudes à licitações, dispensas indevidas de licitações e contratos superfaturados.

Juntamente com Adail Filho foram presos o sargento da PM, Fernando Lima, que atuava como assessor do prefeito; além do presidente da Câmara Municipal de Coari, Keiton Batista, e o empresário Alexsuel Rodrigues, sócio da AMS Rodrigues (Supermercado Rodrigues), suspeito de receber pagamento de propina.

O sargento Fernando Lima foi encaminhado ao Comando-Geral da PM. Já o empresário Alexsuel Rodrigues foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Manaus 1 (CDPM I) e o vereador Keiton Batista deve ser recolhido também para um quartel de polícia, como preceitua o art. 295 (inciso 2º) do Código de Processo Penal (CPP).

A deputada estadual Mayara Pinheiro também foi alvo das investigações, tendo sido cumpridos mandados de busca e apreensão, devido a mesma ter ocupado o cargo de vice-prefeita do município.

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