A garota de programa Fernanda Caroline Chaves Pinho, de 25 anos, conhecida como "Barbie" ou "Bárbara Carolina", foi assassinada com quatro tiros na noite de segunda-feira (23), na rua Lobo D'Almada, no bairro Centro, na Zona Sul de Manaus. A área é conhecida como ponto de prostituição na capital.
Segundo informações da polícia, Fernanda pode ter sido morta em uma emboscada. A jovem estava em uma boate de striptease, onde trabalhava, quando recebeu uma ligação misteriosa.
Ao chegar no encontro marcado, Fernanda foi surpreendida a tiros por um homem que estava a pé. A jovem não resistiu aos ferimentos e morreu na hora.
O atirador fugiu do local sem ser identificado. Ele usou uma pistola calibre 380 milímetros para executar a vítima. Câmeras de segurança dos estabelecimentos podem ter registrado o assassinato. As imagens serão solicitadas pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).
Durante os procedimentos da polícia, a família apresentou o Registro Geral (RG) da vítima com o nome falso de Bárbara Gomes Barreto, de 20 anos. Segundo a polícia, a família pode responder por informação falsa.
O corpo da vítima foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) por volta das 23h37. O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Antecedentes criminais
“Barbie” como gostava de ser chamada ou "Bárbara Carolina como se identificava nas redes sociais, já foi notícia nacional aos 22 anos após se relacionar com um homem natural de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (RS).
Segundo a polícia, Fernanda acabou sendo descoberta como garota de programa e que tinha envolvimento com o tráfico de drogas quando visitava os familiares do homem.
A jovem foi presa no Aeroporto Internacional Porto Alegre Salgado Filho, em cumprimento de mandado aberto por tráfico de drogas, quando tentava embarcar para Manaus. A ordem judicial foi expedida pela Justiça do Mato Grosso do Sul (MS).
Na época, ela foi condenada a 5 anos e 10 meses de prisão por tráfico de drogas. Fernanda Caroline fugiu do sistema prisional de Campo Grande ao pular o muro.
A jovem também foi indiciada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul por falsidade ideológica. Na capital amazonense, além de exercer as atividades com serviços sexuais, Fernanda era ligada ao tráfico de drogas.
Conforme levantamento da polícia, Fernanda também era conhecida por fazer "casinha", com objetivo de atrair traficantes rivais para serem executados.
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