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Em meio a protestos, Bolsonaro chega aos EUA para Assembleia da ONU

Centenas de ativistas se reuniram em Nova York, nesta segunda (23), para protestar contra a política ambiental do governo brasileiro sobre temas ambientais

23/09/2019 às 16h39 Atualizada em 23/09/2019 às 16h40
Por: Fernanda Souza Fonte: Acrítica
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Em meio a protestos, o presidente Jair Bolsonaro chegou nesta segunda-feira (23) a Nova York, nos Estados Unidos, onde participa da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O avião da comitiva presidencial partiu da Base Aérea de Brasília por volta das 06h.

Pela agenda informada pela Presidência, Bolsonaro irá discursar na terça-feira (24). Em seguida, ele visitará o ex-prefeito de Nova York, Rudoplh Giuliani, antes de retornar ao Brasil. Inicialmente, o presidente iria também a Dallas, no estado do Texas, para se reunir com empresários do setor de tecnologia, mas a viagem foi cancelada.

Tradicionalmente, desde 1949, cabe ao Brasil abrir o debate geral, e Bolsonaro tem dito que defenderá a "soberania nacional" e a atuação do governo na Amazônia. Ele será o oitavo presidente brasileiro a discursar na ONU.

Recepção

Em sua rede social Bolsonaro afirmou que sabe que será cobrado por líderes mundiais acerca de sua política ambiental para a Amazônia. Desde as primeiras horas desta segunda-feira (23), centenas de ativistas se reuniram em frente à sede da ONU para protestar contra as atitudes do governo brasileiro sobre a Amazônia. Um do cartazes chamou a atenção por 'denunciar' o presidente brasileiro de estar acelerando o colapso global do clima.

Antes da cúpula começar, o presidente da França, Emmanuel Macron, a chanceler alemã Angela Merkel, o colombiano Ivan Duque e o chileno Sebastian Piñera se reuniram para discutir a situação na Amazônia. 

O Brasil, que possui 60% da maior floresta tropical do mundo, tenta convencer o mundo de que está com a situação sob controle, depois que o forte desmatamento e a propagação de incêndios florestais causaram uma crise internacional em agosto. 

"Há indícios de que o processo de 'sabanização' já começou" em mais da metade da Amazônia, disse à Agência France Press (AFP) Carlos Nobre, um dos maiores especialistas em clima do mundo.

"Pode ser revertido? Acho que sim. Mas se o desmatamento continuar, se permanecer descontrolado, temos um enorme risco de perder a Amazônia. Será um suicídio", disse ainda Nobre, entrevistado pela AFP na ONU.

Durante a cúpula, que não contará com a presença do presidente americano Donald Trump - que retirou seu país do Acordo de Paris -, nem dos governantes do Brasil, China ou Austrália, os líderes também se encontrarão com jovens líderes, incluindo Thunberg, criadora das estudantis Greves das Sextas-feiras, que se espalharam por todo o mundo.

O Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a ONG Conservação Internacional decidiram doar US$ 500 milhões adicionais para o reflorestamento da Amazônia e de outras florestas tropicais, anunciou a presidência francesa nesta segunda-feira. 

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