Familiares do universitário do curso de Nutrição, João Marco Santiago Santos, 22, temem que o desaparecimento do jovem desde o dia 13 de setembro tenha ligação com acerto de contas. O estudante já havia sido preso em flagrante em janeiro de 2019 e condenado pelo transporte de 251 tabletes de maconha.
Conforme decisão proferida pela Justiça do Amazonas em agosto, a qual a reportagem do Portal A Crítica teve acesso, João Marco teve a pena de seis anos de reclusão e 600 dias-multa substituída por prestação de serviços à comunidade ou entidades públicas, a qual ele estaria cumprindo em regime aberto.
Segundo uma familiar do jovem que preferiu não se identificar, após ter sido preso, “Marquinho”, como o jovem é chamado pela família, não havia demonstrado ter qualquer tipo de envolvimento com o mundo das drogas.
“Quando descobrimos que ele havia sido preso, em janeiro, a nossa família ficou arrasada porque foi algo que ninguém conseguia acreditar devido à índole dos pais dele, que são íntegros”, disse. Desde que Marquinho foi preso, ele não demonstrava nenhum tipo de envolvimento com algo ilegal, estava tudo bem, então aconteceu isso de ele desaparecer do nada, de forma estranha”, comentou a familiar.
Desaparecido
João Marco está desaparecido desde o dia 13 de outubro, quando ele havia saído do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), localizado na rua Tomás de Vila Nova, Centro de Manaus. O desaparecido possui uma tatuagem no braço direito com o desenho da imagem de Cristo e palavras em japonês, e era praticante de atividades físicas.
Por volta de 13h, o estudante saiu da unidade hospitalar levando consigo um jaleco e uma mochila preta, de acordo com o pai, Marco Antônio Santos. "Eu sempre deixei ele no hospital, e voltava, por volta de 15h, para pegá-lo", diz o pai. Na ocasião, João saiu do hospital cerca de 10 minutos depois que havia chegado no local, sem informar para onde iria. Desde então, os familiares não tiveram mais notícias sobre ele.
O contato para envio de informações pode ser feito por meio dos números: (92) 98818-3147, 99434-9423 ou 3238-3673.
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