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Sobrevivente de queda de avião estava a caminho de velório do irmão em Parintins

Dilvete Nunes Magalhães, de 45 anos, voltaria para cidade natal, quando aeronave caiu, na tarde de segunda-feira (16). Mulher contou sobre acidente e resgate

17/09/2019 às 16h04 Atualizada em 17/09/2019 às 16h09
Por: Fernanda Souza Fonte: Acrítica
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Reprodução
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A dona de casa parintinense Dilvete Nunes Magalhães, de 45 anos, uma das sobreviventes do acidente aéreo que ocorreu na segunda-feira (16), em Manaus, estava indo para sua cidade natal participar do velório de um dos seus irmãos. Ela estava na aeronave em companhia do marido, Antônio José Maciel de Oliveira, de 60 anos, que também saiu vivo do acidente com o Cessna 208b Caravan.

É o que contou a atendente de loja Emily Silva, de 24 anos, que está acompanhando a dona de casa no leito nº 49 da clínica cirúrgica do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, onde segue internada. A vítima sofreu uma fratura na perna direita e costelas. Ela tem quadro estável de saúde e está recebendo atendimento, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Susam).

“Ela está bem e consciente, conversando, mas ainda sente muitas dores em virtude do impacto que ela teve. Também está abalada e nervosa. Está aguardando um exame de tomografia, que  a médica pediu, e se estiver tudo bem ela vai ter alta”, disse a atendente, que é uma conhecida da vítima.

Segundo Emily, Dilvete Magalhães chegou a comentar sobre o acidente. A vítima contou que teve sorte, pois foi retirada da aeronave por outros sobreviventes que conseguiram sair primeiro.

“Ela ficou ‘lavada’ pelo combustível do avião, que caiu todo nela. Ela disse que a sorte foi essa, pois o avião estava começando a pegar fogo. Os próprios sobreviventes apagaram o fogo e socorreram uns aos outros”, comentou a acompanhante.

No leito, Dilvete diz que ter escapado com vida foi um livramento. Emily Silva diz que a vítima balança a cabeça, concordando.

“Todos falam que ela renasceu, pois cair um avião e sobreviver todos, somente com ferimentos, é um livramento. Alguns já tiveram até alta, e logo, logo ela também vai ter. Para mim, ajudar ela nesse momento representa muita coisa, porque para uma pessoa que você conhece, e ver o acidente que ela teve, e ela estar viva, é muito gratificante. É um livramento com uma história para ela contar para todos. Para toda a vida, apenas com arranhões e machucados e após o avião ter sido destruído”, completou Emily Silva.

O companheiro de Dilvete, Antônio José Maciel de Oliveira, de 60 anos, teve uma contusão na perna esquerda e continua em observação no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo.

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