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Deputados recebem denúncias de assédio e agressões em colégios da Polícia Militar

Mães de estudantes denunciaram que estariam sendo assediadas por diretores dos colégios em troca de melhores notas ou vagas

12/09/2019 às 15h51 Atualizada em 12/09/2019 às 16h53
Por: Fernanda Souza Fonte: Assessoria de Imprensa
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Noah Magalhães
Noah Magalhães

Após denúncias de professores, estudantes e pais de alunos envolvendo agressões físicas, assédio moral e sexual e outras condutas irregulares cometidas por gestores de colégios militares da Polícia Militar do Amazonas (CMPM), a Assembleia Legislativa do Estado (ALE) decidiu intervir.

Representantes da Associação de Pais, Mestres e Comunitários (APMC) dos colégios da Polícia Militar foram recebidos nesta quinta-feira (12), na ALE. Eles denunciaram casos de agressão física cometidos por gestores contra professores. Também relataram casos de assédio moral e sexual contra estudantes e pais de estudantes, que seriam assediados em troca de vagas no colégio ou melhores notas nas avaliações escolares.

O deputado estadual Fausto Jr, que abriu espaço na Assembleia para a APMC denunciar o problema, reconhece o importante papel desempenhado pelos colégios da Polícia Militar na melhoria da educação pública no Amazonas. Porém, segundo o deputado, as supostas irregularidades cometidas nos colégios “não podem ser varridas para debaixo do tapete”.

“São graves denúncias feitas por professores e estudantes contra policiais militares que cuidam da gestão dos colégios. São casos que precisam de investigação. A verdade deve prevalecer”, acrescentou Fausto.

O advogado das APMCs, Ricardo Gomes, esteve na Assembleia Legislativa e disse que cinco dos nove colégios da Polícia Militar possuem denúncias contra gestores. “Temos o caso de um professor que levou um tapa na cara, em pleno pátio do colégio”, revelou o advogado.

“A agressão foi feita pelo diretor da escola, que estava armado e levou o professor a uma sala fechada onde ocorreram mais intimidações”, denunciou Ricardo Gomes.

Outra denúncia foi feita por mães de estudantes, que seriam assediadas sexualmente por diretores de colégios em troca de melhores notas para os filhos ou vagas para o próximo ano letivo.

“As denúncias estão surgindo em vários colégios da Polícia Militar. É sinal que alguma coisa errada está acontecendo e precisa ser investigada pela Seduc e pelo comando da Polícia Militar”, alerta Ricardo Gomes.

Na tentativa de ouvir todos os envolvidos no caso, a comissão de Educação da Assembleia Legislativa marcou para a próxima quarta-feira (18) uma reunião com representantes dos colégios militares, da Seduc, do comando da Polícia Militar e das APMCs.

O objetivo é ouvir todos e buscar uma solução para o problema, além de identificar os gestores que estariam cometendo irregulares na administração dos colégios. “Queremos ouvir todos os lados e apontar a verdade do que está acontecendo nos colégios”, completou Fausto Jr.

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