Agentes da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) que atuavam dentro das penitenciárias do Amazonas, desde quando um racha entre membros de facções criminosas levou a morte de 55 presos em maio deste ano, deixaram na manhã desta segunda-feira (26) os quatro centros prisionais de Manaus.
Durante três meses, a FTIP atuou em parceria com o Grupo de Intervenção Penitenciária (GIP) em ações de intervenções, atividades e serviços de guarda, vigilância e custódia de presos nas unidades prisionais. O titular da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), tenente-coronel Vinícius Almeida, destacou o trabalho de parceria entre os entes federativos.
“Foi um período de troca de experiências muito importante, pois adotamos e evoluímos alguns procedimentos, e eles (FTIP) também conheceram os nossos procedimentos”, avaliou.
Durante o período, a Seap revisou os procedimentos de segurança, reestruturou a portaria que regulamenta a entrega de materiais de higiene, entre outros. “Além disso, crescemos o efetivo do GIP, fizemos adaptações e mudamos a forma de atuação do grupo”, afirmou o titular da Seap, acrescentando que a capacitação foi realizada pela Polícia Militar, por meio da Companhia de Operações Especiais (COE).
Força permanece em Rondônia
A Força Nacional de Segurança Pública vai ficar mais 180 dias, participando das ações de policiamento da Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. O prazo anterior terminou nesse domingo (25).
A prorrogação foi autorizada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de acordo com portaria publicada hoje (26), no Diário Oficial da União.
De acordo com o documento, as ações serão de policiamento de guarda e vigilância no perímetro de segurança da penitenciária, tendo caráter episódico e planejado.
Mín. ° Máx. °