Um grupo de manifestantes de movimentos de direita protestaram no fim da tarde de hoje na orla da Ponta Negra, Zona Oeste, em prol de pautas de apoio ao governo de Jair Bolsonaro (PSL). O consenso geral, alegaram os presentes, é a pressão para renovação moral do Supremo Tribunal Federal (STF) e de que não há queimadas na Amazônia da maneira que elas vêm sendo divulgadas.
A expectativa de público era de 2 mil pessoas durante o protesto, previsto para durar até às 19h. Após a rápida chuva que se deu em frente ao anfiteatro, o grupo aglomerou-se aos poucos em frente ao carro de som e armaram bandeiras e faixas. No início do encontro, o hino nacional fou cantado e citações de versículos da Bíblia foram lembrados.
O presidente de uma das frentes que organizou o ato, Sérgio Krunke, afirmou que a pauta prioritária é pressionar o Executivo para o veto ao Projeto de Lei do "abuso de autoridade". Para ele, há imparcialidade jurídica em processos deferidos por ministros.
"O (Dias) Toffoli, o (Gilmar) Mendes, o (Ricardo) Lewandoski usam dos subterfúgios da lei para se beneficiarem; atrasarem processos, escolher relatoria, adiaram prazos. Não julgam conforme a lei para proteger os 'amigos do rei'", disse.
O coordenador do movimento ainda contou que o grupo se encontrou mais cedo na ponte do Rio Negro para fazerem uma live nas redes sociais para mostrar que não existem queimadas na floresta amazônica, como noticiado em todo o País e internacionalmente nos últimos dias. "Se tivesse estaríamos sentindo", finalizou.
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