As irmãs Sheila Patrícia Queiroz Reis, 40, Mônica Regina Queiroz Reis, 36, e Gleice Cristina Queiroz Reis, 34, foram presas nessa quinta-feira (22) por suspeita de vender imóveis de um residencial fictício no bairro Tarumã, na Zona Oeste de Manaus. As fraudes giram em torno de R$ 2 milhões.
Segundo o delegado Demetrius Queiroz, adjunto da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), as irmãs convenceram uma família, que morava no Tarumã, na Zona Oeste de Manaus, há mais de 20 anos a vender o terreno por R$ 10 milhões. Elas deram uma entrada de R$ 500 mil e o restante foi pago com um cheque sem fundo. Eles não receberam o dinheiro. As estelionatárias mandaram demolir a casa que havia no terreno e a família teve que ir morar alugado.
O trio então lançou um residencial fictício, chamado “Lótus Tarumã”, na Avenida Cetur. Cada casa, ainda na planta, era comercializada por R$ 400 mil.
Em entrevista na manhã dessa sexta-feira (23) na sede da Derfd, no bairro Alvorada, na Zona Centro-Oeste, o delegado Demetrius contou que a entrega do condomínio estava prevista para o fim de 2018, porém no local não há nenhuma obra e nem as autorizações ambientais foram concedidas para iniciá-la.
Na terça-feira (20) foi expedido mandado de prisão em nome das irmãs. Gleice e Sheila foram presas na manhã de quinta-feira em um condomínio do Parque das Laranjeiras, bairro Flores, Zona Centro-Sul. Já Mônica foi presa em um condomínio no bairro Alvorada, Zona Centro-Oeste.
As irmãs foram indiciadas por estelionato e, como já há mandado de prisão, vão ser encaminhadas para o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPM), no quilômetro 8 da BR-174.
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