Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) identificou, em uma semana, os responsáveis por desmatar 99.869,8 hectares no sul do Estado e na Região Metropolitana de Manaus (RMM). A detecção foi feita por meio da nova metodologia utilizada pelo órgão, que permite autuar os infratores sem a necessidade de operação em campo.
Agora, o Governo do Estado está iniciando os processos para multar os donos de empreendimentos que cometeram os crimes ambientais.
Com a nova metodologia geotecnológica, o Ipaam conseguiu ter acesso aos dados dos donos destes empreendimentos, como nome completo, CPF, foto e endereço. Agora, o órgão iniciou o trâmite para autuar os responsáveis pelos alertas de desmatamento já identificados.
Dos 4.987 alertas do Deter-B para o Amazonas de janeiro a julho de 2019, 3.619 foram concentrados no sul do Amazonas e na RMM.
As duas regiões já estão sendo alvo da força-tarefa estadual, formada com a assinatura do decreto que declarou situação de emergência no sul do Estado e na RMM por conta do impacto negativo do desmatamento ilegal e de queimadas não autorizadas.
Economia na fiscalização
De acordo com Juliano Valente, a operação em campo para detectar e autuar os casos de desmatamento notificados de janeiro a julho deste ano custaria ao Estado mais de R$ 541 mil, um custo total de R$ 2.257 para aplicação de cada multa. Com a nova tecnologia, o custo por multa cai para R$ 91,90.
“O uso do sistema reduz despesas com diárias, combustível, suprimentos, além de garantir mais segurança aos nossos fiscais, que em campo estão suscetíveis a ações criminosas e retaliações dos infratores”, reforçou o diretor-presidente do Ipaam.
Como denunciar
Os crimes ambientais podem ser denunciados ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) por meio dos telefones (92) 2123-6715 e 2123-6729, das 8h às 17h, ou pelo (92) número 98455-7379(WhatsApp).
Além disso, as denúncias podem ser registradas pessoalmente na sede do Ipaam, localizada na avenida Mário Ypiranga, 3.280, Parque Dez, zona centro-sul de Manaus, ou pelo e-mail [email protected]. No interior, os casos podem ser denunciados às secretarias municipais d
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