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Homem mata e mantém corpo da namorada por 3 dias em casa

Assassino alegou que agiu em legítima defesa, mas polícia nega a versão. O suspeito foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Viana.

09/08/2019 às 13h30
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Metrópoles
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Reprodução
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Um homem acusado de assassinar a namorada manteve o corpo da vítima dentro de casa durante três dias. O crime ocorreu em Serra, cidade no litoral do Espírito Santo, a 24 quilômetros da capital do estado, Vitória. Thomás Henrique Damas Neto Sottani, de 25 anos, foi preso nessa quarta-feira (07/08/2019) após confessar o crime na delegacia da região.

De acordo com informações da Polícia Civil, ele agrediu a uruguaia Ellen Geni Gonzales Costa, 29, até a morte. O caso aconteceu na casa em que o casal morava, durante a madrugada dessa segunda-feira (05/08/2019).

Em depoimento, o assassino confessou que ele e a namorada ingeriram uma grande quantidade de bebida alcoólica durante a tarde do último domingo. Em seguida, Thomás começou a jogar no notebook e, por causa disso, a mulher teria se sentido rejeitada.

Segundo os investigadores, Thomás foi ficando irritado com o comportamento da mulher e deu um soco forte na vítima, o que fez com que quebrasse a mão. As informações são da titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), Raffaela Almeida.

Depois, ele a esganou até a morte, segundo a delegada. “Após cometer o crime, o detido continuou na casa e agiu normalmente”, complementa. Somente na quarta-feira (07/08/2019) de manhã decidiu se entregar à polícia.

“No dia seguinte [ao crime] ele foi trabalhar e teve que ir ao hospital, onde constatou que quebrou a mão ao agredir a companheira. Depois de três dias e de ter conversado com o pai sobre o ocorrido, se entregou para a polícia”, contou Raffaela Almeida.

Ellen foi encontrada na residência do casal coberta com um pano. Os agentes informaram que a casa estava revirada, com sinais de briga. Thomás, por sua vez, alegou que agiu em legítima defesa. Está versão, no entanto, é rejeitada pelos investigadores.

Thomás foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Viana (CDPV).

Neste 2019, o Metrópoles iniciou um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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