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Bolsonaro lamenta tiroteios nos EUA, mas não apoia desarmamento

‘Lamento. Agora, não é desarmando o povo que você vai evitar isso aí’, disse o presidente.

05/08/2019 às 13h46
Por: Jéssyca Seixas Fonte: A Crítica
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Reprodução
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O presidente Jair Bolsonaro estimou no domingo (4) que desarmar a população não evitará tiroteios como os ocorridos neste fim de semana nos Estados Unidos, que vitimou  29 pessoas após disparos de arma de fogo em uma das lojas de compras do Walmart, em El Paso, Texas, e voltou a defender sua política para flexibilizar o porte de armas no Brasil.

"Lamento. Agora, não é desarmando o povo que você vai evitar isso aí. O Brasil é, no papel, extremamente desarmado, e já aconteceu coisa semelhante aqui", comentou Bolsonaro na porta do Palácio da Alvorada, em Brasília.

Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descreveu os tiroteios em massa no Texas e em Ohio como um "crime contra toda humanidade". "Essas matanças bárbaras são... um ataque contra uma nação e um crime contra toda humanidade", afirmou Trump, acrescentando que os Estados Unidos ficaram indignados com a "crueldade, o ódio, a maldade, o derramamento de sangue e o terror" que se espalharam nos ataques registrados no sábado e no domingo no país.

O presidente se referia às 29 pessoas mortas enquanto faziam compras em um Walmart lotado em El Paso, no Texas, na manhã de sábado, e a outras nove que foram mortas 13 horas depois em um bairro de Dayton, Ohio.

Trump pediu para que todos os americanos condenem os supremacistas brancos, cuja retórica são parte da tragédia ocorrida. "O atirador de El Paso publicou um manifesto on-line consumido pelo ódio racista", disse o presidente em seu discurso na Casa Branca transmitido pela televisão.

"E (com) uma voz, nossa nação deve condenar o racismo, o fanatismo e a supremacia branca. Essas ideologias sinistras devem ser derrotadas. O ódio não tem lugar na América. O ódio distorce a mente, destrói o coração e devora a alma", frisou.

O presidente também afirmou que se deve parar de glorificar a violência, apontando o dedo para os videogames. "Temos que parar com a glorificação da violência em nossa sociedade. Isso inclui os horríveis e terríveis jogos de videogame que agora são comuns", acusou.

"Hoje é muito fácil para jovens problemáticos se cercarem de uma cultura que celebra a violência", insistiu.

Trump sugeriu que a doença mental mais do que o acesso imediato às armas é o principal problema por trás da epidemia de violência armada dos Estados Unidos, e disse que a Internet alimenta isso.

"Devemos reconhecer que a Internet forneceu um caminho perigoso para radicalizar mentes perturbadas", enfatizou. Ele sugeriu ainda a adoção de alguns controles na lei que garante o posse de armas e que os legisladores "devem se certificar de que as pessoas consideradas um grave risco à segurança pública não tenham acesso a armas de fogo e que, se o fizerem, essas armas de fogo sejam confiscadas rapidamente".

Ele disse ter ordenado novas leis para garantir que os autores de assassinatos em massa sejam rapidamente executados. "Hoje, também estou me dirigindo ao Departamento de Justiça para propor uma legislação que garanta que aqueles que cometem crimes de ódio e assassinatos em massa enfrentem a pena de morte e que essa pena capital seja executada rapidamente, sem anos de adiamento desnecessários".

Antes de se pronunciar em cadeia nacional, Trump disparou uma série de tuítes a respeito do tema que iria tratar. Em um primeiro tuíte, Trump propôs que republicanos e democratas concordem com um controle mais rígido das armas de fogo, ligando esta iniciativa a seu projeto de reforma da imigração.

"Republicanos e democratas devem se unir e obter verificações sólidas de antecedentes, talvez agregando essa legislação à reforma da imigração desesperadoramente necessária", postou Trump.

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